RIO CLARO
A Câmara de Rio Claro realizou várias audiências públicas no plenário com diretores da Rio+Saneamento. Mesmo assim, a população do município continua denunciando que a empresa diminuiu a oferta de água e aumentou consideravelmente a taxa cobrada pelo serviço.
Uma das reclamações se refere ao desabastecimento de água no Reservatório da Estação em Lídice, segundo distrito do município. O vereador Edson Higino de Oliveira Silva (Solidariedade) pediu o envio de requerimento para a Rio+Saneamento, através do prefeito José Osmar de Almeida, que encaminhou ao Legislativo a resposta da empresa. Ela informou que no dia 9 de fevereiro deste ano protocolou junto a prefeitura um pedido de licença apara a travessia de tubulação sobre o Rio Piraí, bem como documentos e projetos para a reativação da tubulação de água que abastecia o reservatório do populoso distrito. Ainda segundo o ofício, a concessionária aguarda a anuência das secretarias responsáveis para dar andamento na execução das obras.
Usando a tribuna da câmara na última sessão ordinária, o vereador Edson Higino (Amarelinho) solicitou que o presidente da Casa Legislativa, vereador José Alexandre (Solidariedade) intervenha junto ao prefeito e a Secretaria Municipal Planejamento Urbano, Obras e Serviços Públicos no sentido de liberar o mais rápido possível a solicitação da Rio+Saneamento.
Em aparte ao solicitante, o vereador Jorge Antônio Abreu (Republicanos) denunciou que a concessionária, que hoje substitui a antiga Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) aumentou o valor da taxa mínima de água e sem aviso prévio aos usuários vem efetuando cortes no abastecimento de água dos inadimplentes. “Com o corte o usuário tem que desembolsar R$ 240 para solicitar a religação da água, além de quitar as contas em atraso”, apontou.
NA ALERJ
O presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Jari Alves (PSB) conhecendo os problemas enfrentados pelos municípios que são atendidos pela Rio+Saneamento propôs ao Ministério Público Estadual que faça um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Angenersa) fiscalize o cumprimento dos contratos das concessionárias de água e esgoto.