SUL FLUMINENSE
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira, 27, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente ao mês de maio. Os números mostram retração em contratações na região.
Resende obteve o melhor desempenho regional em maio, com 180 empregos criados, sendo 470 no total deste ano e 754 no acumulado de um ano. O município evoluiu perante abril, quando o Caged indicou saldo negativo de -7 vagas e detinha em quatro meses 258 postos criados e 725 no acumulado de 12 meses. A cidade de Três Rios também obteve saldo positivo em maio, com 98 empregos criados, acumulando saldo neste ano de 156 empregos. Nos últimos 12 meses são 869 empregos criados no município.
Em Barra Mansa a geração de empregos indicada pelo Caged baixou de 86 empregos gerados em abril para saldo negativo de 12 postos, em maio. O Caged de maio indica -67 empregos desde janeiro deste ano, mas a cidade contabiliza o saldo positivo de 177 empregos gerados nos últimos 12 meses. Na cidade de Volta Redonda o Caged de maio mostra que houve 1.975 admissões, contra 1.986 desligamentos – saldo negativo de -11 postos de trabalho.
Em abril foram 711 postos registrados, mas apesar da baixa, o saldo desde janeiro indica 929 empregos criados. Já nos últimos 12 meses, a Cidade do Aço registra o total de 2.718 empregos gerados, sendo a líder regional em vagas criadas e a segunda na lista fluminense dentre as cidades com mais de 30 mil habitantes – atrás somente de Campos dos Goytacazes (2.989 empregos).
Na Costa Verde, a cidade de Angra dos Reis obteve saldo negativo de 110 vagas em maio, mas tem neste ano a marca de 323 empregos criados. Em 12 meses, o saldo é negativo de 914. E Paraty teve saldo de -34 vagas em maio, sendo -75 neste ano e saldo positivo de 84 empregos criados em 12 meses.
RIO DE JANEIRO NO CAGED
No Estado do Rio de Janeiro, durante o mês de maio, o Caged indica 95.929 admissões contra 100.218 desligamentos. O saldo gerado é negativo em 4.289 postos – variação de -17% perante o mês de abril. No estado o setor de maior crescimento nas vagas de emprego foi a Agropecuária, com o total de 2.481 admissões e 614 desligamentos, perfazendo o saldo de 1.867 postos de trabalho.
O setor com pior desempenho segundo o Caged foi o Comércio: saldo negativo de 3.045 postos pela subtração de 25.233 admitidos perante os 28.278 desligados de suas funções no período. A Indústria de Transformação com -736 e a Construção Civil com -246 postos de trabalho, também tiveram desempenho fraco.
O setor de Serviços registrou -1.415 postos de trabalho (51.068 admitidos e 52.483 desligamentos), mas no retrospecto de 12 meses, contabiliza 7.708 postos de trabalho no Estado do Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro é o segundo estado na lista daqueles que teve a maior redução no emprego em maio, com -4.289 postos. Os fluminenses estão atrás apenas dos gaúchos, pois o Rio Grande do Sul fechou 11.207 postos.
CENÁRIO NACIONAL
Em âmbito nacional, o Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos, evolução de 0,91%, elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
No país, o crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da Agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento de 2,39% sobre o mês anterior. Os cultivos de café (25.369 postos) e de laranja (7.718) foram os destaques do setor, junto com as atividades de apoio à agricultura (6.729 postos) e criação de bovinos (1.683).
O segundo maior saldo de maio foi do setor de Construção Civil, com abertura de 8.459 novos postos de trabalho. Em seguida, aparecem os setores de Serviços, com saldo de 2.533 novas vagas, Administração Pública (1.004 postos) e Extrativa Mineral (627). Houve recuo no mês em três setores: Comércio (-11.305 postos), Indústria da Transformação (-6.136) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-415).