VOLTA REDONDA
Moradores do Jardim Cidade do Aço, em Volta Redonda, procuraram ao A VOZ DA CIDADE para relatar um problema que vem prejudicando a comunidade. Segundo os reclamantes, há cerca de um ano o bueiro das Ruas Carajás e Tupi está entupindo, o que além de exalar um forte odor, deixa a rua alagada e com lama. Os depoimentos dão conta ainda que, em algumas casas, o sistema de drenagem está prejudicado, fazendo com que a água dos sanitários suba. Os residentes pedem uma solução eficaz para a situação, uma vez que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) já esteve diversas vezes no bairro, mas o problema não foi solucionado.
Segundo depoimento do aposentado Edvaldo de Oliveira, de 65 anos, o Saae vai ao local, coloca uma mangueira para desentupir o bueiro e depois vai embora. Para ele, o serviço mascara o problema real. “O problema está na manilha que despeja no Rio Paraíba. Quando o rio subiu, ele entupiu a saída da água e do esgoto. E era nesse ponto que eles tinham que mexer”, disse, completando que o ideal seria limpar a saída da manilha e chegá-las para frente. “Não dá pra ficar nessa situação. Quando dá descarga a água volta e quando chove muito a rua fica alagada”, disse.
Outra moradora que se pronunciou foi a Lucia Elena Gomes da Silva de 60 anos. Ela contou que tem uma irmã cadeirante e para ela a situação é ainda pior. “Quando entope, a água sobe e fica uma água de esgoto na frente da nossa casa. Para passar com a minha irmã na cadeira de rodas é complicado, tem que passar com ela pela lama”, disse, lamentando que o problema ainda não tenha sido solucionado.
Já a aposentada de 54 anos, Mariele Gomes da Silva, contou que quando os carros passam, espirra água nas casas. “A água de fezes é jogada no muro da nossa casa e a rua inteira fica com um cheiro péssimo. Moram pessoas nessa rua que têm problemas de saúde e viver nessa situação é péssimo”, concluiu.
O A VOZ DA CIDADE procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Volta Redonda que informou que o problema é nos ralos pluviais. “Diversas residências da rua Tupy e Carajás, fazem o esgotamento sanitário de forma irregular. A maiorias das casas não possuem caixa de inspeção o que dificulta a manutenção. Informo ainda que é feito por diversas vezes a manutenção preventiva afim de minimizar os problemas. É de grande importância acionarmos a fiscalização do Saae para identificar todas as residências que estão comprometendo a rede de esgoto coletora da localidade. Estaremos providenciando”, concluiu.