BARRA MANSA
Equipes do Corpo de Bombeiros impediram no final da manhã de hoje que um homem pulasse da Ponte Ataulfo Pintos dos Reis, popularmente conhecida como Ponte dos Arcos, no Centro. Ele não se feriu e não teve a identidade divulgada.
Dezenas de pessoas se aproximaram do local ao perceber que uma pessoa estava na parte mais alta da ponte; em um dos arcos. Alguns chegaram a pedir que ele descesse, mas ele não realizou nenhum tipo de comunicação com os populares, que chamaram auxílio. O A VOZ DA CIDADE acompanhou todo o trabalho dos bombeiros, que precisaram utilizar de uma escada para retirar o homem, que depois informou que havia se arrependido de ter subido. Quando desceu, ele ainda chegou a abraçar um dos agentes e chorou, agradecendo pelo socorro. “A vítima estava calma. Já tinha desistido. Somente auxiliamos na sua descida, prestamos os primeiros socorros aqui mesmo no local e fizemos o encaminhamento para um hospital para que a unidade preste as medidas necessárias”, disse o tenente Leandro Daniel, lembrando que o local além de ser perigoso pela altura, possui eletricidade.
O trânsito chegou a ficar interrompido e a ponte chegou a ficar fechada por uns 30 minutos, de ambos os lados. O trabalho contou com auxilio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, que também tiveram que auxiliar no trânsito das ruas laterais, onde se formou um congestionamento, refletindo inclusive nas principais avenidas (Joaquim Leite e Domingos Mariano).
O homem, de aproximadamente 40 anos, negro, não possuía documentos. Ele foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia onde passará por exames e avaliação de saúde. A unidade não informou seu estado de saúde até a publicação desta reportagem e se ele já havia recebido alta médica.
Algumas pessoas usaram as redes sociais do A VOZ DA CIDADE para mencionar que o mesmo era morador de rua, mas o fato não foi confirmado pelos responsáveis pela operação.
Foi necessário utilizar uma escada para retirar o homem – Fábio Guimas
Ele foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa da cidade – Fábio Guimas
