RIO
Hoje o candidato pelo PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, passou por uma avaliação médica, com a equipe do Hospital Albert Einstein, que durou pouco mais de uma hora e meia. A assessoria do candidato divulgou uma nota informando que Bolsonaro apresentou evolução clínica e nutricional, com melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia. A nota ainda informou que a colostomia ainda “permanece como fator limitante relativo”. O cirurgião Antônio Luiz Macedo, chefe da equipe que atende o candidato afirmou que caberá ao político decidir se vai participar ou não dos debates do segundo turno. O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta tarde que Bolsonaro não comparecerá a nenhum debate na televisão.
Os próximos debates aconteceriam no domingo na TV Record e na sexta-feira da próxima semana na Rede Globo. Segundo o presidente do partido, apesar da melhora o estado de Bolsonaro ainda é de desconforto de se submeter a uma situação de alto estresse, sem motivo algum. “Quem discute com um poste, como já disse o candidato Jair Bolsonaro, é bêbado”, disse, completando que a ausência do candidato não influenciará negativamente na campanha.
MÉDICOS
A avaliação médica em Bolsonaro foi feita por Antônio Luiz Macedo, cirurgião que operou o candidato em São Paulo no dia 12 de setembro, e Leandro Echenique, cardiologista da equipe, na casa do candidato, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os médicos chegaram por volta das 9h45min e deixaram o local às 11h20min. Na semana passada, os médicos afirmaram que o quadro de saúde do candidato está evoluindo bem e que, provavelmente, ele seria liberado para todas as atividades de campanha hoje.
A cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia está prevista para ser feita a partir do dia 12 de dezembro e requer duas semanas de recuperação.
Por volta das 10h30min, Bolsonaro recebeu a visita do candidato ao governo de Roraima Antônio Denarium (PSL). Na saída, ele disse que a conversa girou em torno do ingresso de imigrantes venezuelano no Brasil, uma vez que grande parte entra por Roraima, gerando controvérsias entre as autoridades locais e as federais.