RIO DE JANEIRO
Depois de um longo período sem colocar os pés na rua em decorrência da pandemia, finalmente o tradicional bloco de carnaval da instituição beneficente São Martinho está de volta! Conhecido por sua alegria e preocupação em sempre trazer temas relevantes nas letras de seus sambas-enredo, o bloco é responsável por unir diferentes públicos que terão a oportunidade dever de perto uma bateria de primeira composta também pelos beneficiários (as) da instituição.
Ao comando de Regina Café, percussionista do Bloco Escravos do Ambiente da Secretaria Estadual do Ambiente – SEAS/INEA, Regina tem um caso de amor e respeito pela São Martinho sendo, há 20 anos, a mestre de bateria. Segundo a percussionista, o sentimento é de “carinho e muita gratidão, a São Martinho mora no meu coração!”, fazendo referência à letra do samba criado, especialmente, em estúdio, cujo tema é “Viu, sentiu compaixão e ajudou”.
Você que curte o carnaval, já separa a fantasia e anota na agenda para não esquecer, que o bloco está confirmadíssimo no Centro Socioeducativo, localizado na rua Riachuelo 7 (em frente aos Arcos da Lapa) às 14h do dia 16 de fevereiro (quinta-feira).
#Carnaval #SãoMartinho #Lapa #RJ
Letra do samba enredo:
Tema: Viu, sentiu compaixão e ajudou
Eu não sei se você é, mas eu sei que eu sou
Eu sou São Martinho, sou Lapa sou Rio
Alegria e amor (x2)
Obrigado! Obrigado São Martinho por tudo o que realizou
Em nossas vidas, com muito respeito, por isso eu bato no peito
Carinho e muita gratidão, a São Martinho mora no meu coração!
E vamos! Vamos fazer a nossa parte, cultura e arte
O meio ambiente preservar, cuidando mais da natureza
Alô galera quem quiser chegar! (x2)
Mais um ano se passou e ela não parou
e continua lutando pelos direitos humanos
viu e sentiu compaixão e ajudou
39 anos São Martinho
Te amo, te amo te amo!
Dia não à violência
Gentileza gera gentileza
Feminicídio está demais
A São Martinho pede paz!
Sobre a São Martinho:
A São Martinho é uma ONG que há 38 anos existe para atender crianças e jovens em
situação de vulnerabilidade social na cidade do Rio de Janeiro.
Criada por um grupo de voluntários sensibilizados pela situação que presenciaram, a ONG
cresceu e hoje é capaz de oferecer, gratuitamente, serviços como centro de defesa
sociojurídica e abordagem de rua. Além de projetos como: oficinas esportivas, oficina de
envelopamento, oficina de canoagem, oficinas de música, projeto de gastronomia educativa,
projeto de educação ambiental, laboratório de informática e programa jovem aprendiz.
Nossa missão é contribuir para o desenvolvimento integral e a garantia dos direitos
por meio da inclusão profissional, cultural, esportiva, do fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários e da vivência espiritual.
Instagram: https://www.instagram.com/saomartinhorj/
Site: https://saomartinho.org.br/
Sobre a Regina Café:
Instagram: https://www.instagram.com/regina.cafe/
Vídeo release Escola de Possibilidades Sonoras Regina Café
Pioneira no conceito de transformar resíduos em instrumentos musicais, unindo a teoria musical e rítmica, a versatilidade desse projeto permite que a sua formatação ocorra desde uma oficina pontual a um curso de capacitação profissional. Por ter o seu foco na confecção de
instrumentos musicais a partir de materiais reaproveitáveis, aliado à temática de resíduos
sólidos.
O projeto estimula e associa a expressão da cultura popular brasileira e mundial, por meio de
diversos estilos como o samba, funk, baião, rock, frevo, maracatu, samba reggae entre outros
ritmos ao tema cidadania ambiental, através de ações de arte educação e de reaproveitamento
desenvolvidas ao longo de ações pontuais como oficinas, palestras e ações de curto, médio e
longo prazos.
A realidade sociocultural das comunidades traz o grande desafio de trabalhar políticas públicas
de inclusão com vistas à diminuição ou, pelo menos, a minimização dos impactos negativos da
vulnerabilidade social experienciada por jovens residentes em comunidades. A Escola de
Possibilidades Sonoras Regina Café atua de forma paralela e relacionada, aspectos ambientais e sociais presentes no cotidiano de jovens em vulnerabilidade social.
