SUL FLUMINENSE
Nesta quinta-feira, dia 24, Batalhões da Polícia Militar (BPM) da Região Sul Fluminense realizaram ações sobre a importância do combate à violência doméstica e ao feminicídio. As iniciativas ocorreram em alusão a Operação Shamar, que acontece desde o início da semana entre as forças de segurança em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Em Angra dos Reis, a Patrulha Maria da Penha do 33⁰ Batalhão de Polícia Militar realizou, no Centro, a entrega de panfletos. Já em Volta Redonda, o 28° BPM também fez panfletagem no bairro Água Limpa. A ação também aconteceu na área do 10° BPM, que fez a distribuição no Centro de Vassouras.
A ação do 38° BPM de Três Rios contou com um workshop sobre prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher, e aconteceu na quarta-feira, dia 23, na unidade. O evento contou com a participação da Excelentíssima Juíza de Direito, Dra. Elen de Freitas Barbosa, que palestrou, juntamente com a equipe da Patrulha Maria da Penha, sobre a Lei Maria da Penha, sua importância e algumas dificuldades ainda enfrentadas pelas vítimas de violência.
O projeto Empoderadas, atuante nesta área, também marcou presença e suas instrutoras ministraram uma aula de defesa pessoal para as mulheres presentes no local.
Operação Shamar
Policiais civis e militares do Estado do Rio de Janeiro realizam, desde segunda-feira, 21, uma operação de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e ao feminicídio. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Shamar é mais uma iniciativa do calendário do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim deste tipo de crime, e ocorre em parceria com forças de segurança de todo o país.
Na Polícia Civil, o Departamento-Geral de Polícia de Proteção à Mulher (DGPAM) está à frente do trabalho, mas todos os departamentos participam da ação.
Durante o período da operação, que vai até o dia 15 de setembro, as unidades irão cumprir mandados de prisão e intensificar a apuração dos procedimentos. Também está prevista a realização de ações preventivas, como palestras e debates.
A iniciativa também pretende priorizar os atendimentos acionados via Central 190, assim como os registrados através dos Apps 190 e Rede Mulher, relacionados à situações emergenciais envolvendo a violência doméstica e familiar contra a mulher, além das tentativas de feminicídio.
Em quatro anos de existência, a Patrulha Maria da Penha da SEPM já realizou mais de 192 mil atendimentos, dos quais mais de 51.800 mulheres foram assistidas e 560 prisões foram realizadas, sendo a maioria em flagrante por descumprimento de medida protetiva expedida pela Justiça.
A Operação Shamar foi batizada em referência à palavra em hebraico para cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar.