BARRA MANSA
A Vigilância em Saúde Ambiental de Barra Mansa, órgão vinculado à Secretaria de Saúde, realizou na manhã desta sexta-feira, 29, mais uma etapa da ação de combate aos mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Desta vez, a iniciativa ocorreu na Praça das Nações Unidas, no Ano Bom, bairro que concentra um expressivo número de apartamentos, fato que dificulta o acesso dos agentes de combate ao mosquito aos moradores.
No decorrer de 2020, o município teve 61 casos de dengue notificados e nove confirmados; quatro casos de zika vírus notificados, sem nenhuma confirmação e seis casos de febre chikungunya notificados e apenas um confirmado. Neste primeiro mês de 2021, não houve registros para a dengue e o zika vírus. Há uma notificação de febre chikungunya.
Segundo informações do coordenador do órgão, Antônio Marcos Rodrigues, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) efetuado entre os dias 3 e 9 deste mês apresentou o resultado de 1.1, indicando médio risco no município. “Para nós, esse percentual representa um sinal de alerta, demonstrando que é necessário intensificar a divulgação das orientações junto à população. A informação é o meio mais eficaz para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, até porque os focos do mosquito se concentram, em sua maioria, nos quintais e interior das residências”, destacou.
A coordenadora do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), Maria de Lourdes Viana, ressaltou que através do LIRAa é possível identificar a situação do município em relação à transmissão, os bairros mais críticos e quais focos são predominantes na área. “Neste cenário, definimos as estratégias, pontos e regiões específicas do município para intensificar as orientações”, disse.
A proliferação do Aedes aegypti acontece o ano inteiro, porém durante o verão, período em que são registradas chuvas e calor intenso, a incidência é maior. Por isto, é tão importante aderir ao hábito de reservar 10 minutos no decorrer da semana para observar se na sua casa existe algum recipientes que possam acumular água parada, como piscinas, inclusive as infláveis e plásticas, vasos de plantas, lixeiras, tampas de refrigerantes, entre outros.
Denúncias sobre situações que favoreçam a proliferação do mosquito Aedes aegypti devem ser feitas pelo disque dengue (24) 3326-258