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Anvisa aprova uso emergencial de Coronavac e de Oxford e São Paulo já inicia vacinação

Por Carol Macedo
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BRASÍLIA/ESTADO
Nesta tarde a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização para uso emergencial de duas vacinas contra Covid-19 no Brasil. Os cinco integrantes da Diretoria Colegiada do órgão votaram a favor da aplicação dos imunizantes. Podem então já ser aplicadas a vacina de Oxford, desenvolvida pela AtraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a capitaneada pela Fiocruz, e a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Após aprovação, São Paulo começou a vacinação com a Coronavac. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira brasileira a receber o imunizante. Ela trabalha há dez meses na linha de frente do combate ao coronavírus.
As três áreas técnicas da Anvisa recomendaram a aprovação do uso emergencial das vacinas. A primeira diretora a ler o voto foi a relatora do caso, Meiruze Freitas. Ela aprovou o uso emergencial, mas fez ressalvas. Disse esperar que o Instituto Butantan responda, até o fim de fevereiro, sobre os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A relatora destacou não haver alternativa terapêutica às vacinas. A diretora disse ter tomado a decisão com aval da ciência e após trabalho árduo dos técnicos da Anvisa nos últimos dias. “Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores [da Anvisa] vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência”, disse Meiruze ao ler o voto.
O segundo voto foi dado pelo diretor Romilson Mota, que acompanhou a relatora. De acordo com ele, o grave cenário da pandemia de Covid-19 e o “indicativo de colapso” na rede de saúde justificam a aprovação. Terceiro a votar, Alex Machado Campos acompanhou os demais diretores. Ele foi seguido pela diretora Cristiane Jourdan Gomes e pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. A votação foi concluída por volta das 15h20min.
A agência confirmou a eficácia global da vacina de Oxford em 70,42%. A área técnica também confirmou a eficácia global da CoronaVac, em 50,4%, e destacou que o imunizante deve ser monitorado de perto.


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