VASSOURAS
Neste mês, alunos de Engenharia Química da Universidade de Vassouras fizeram a primeira aplicação do biodiesel produzido por eles, através de uma planta semi piloto, uma espécie de laboratório. O experimento foi no caminhão de coleta seletiva da prefeitura, que rodará com uma mistura de 5% do biodiesel, adicionados ao óleo diesel convencionado, chamado de B5.
O biodiesel foi produzido a partir do óleo de fritura, cedido pela prefeitura, e dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo. Segundo a coordenadora do curso de Engenharia Química, professora, Cristiane Siqueira, o projeto biocombustível é uma prática comum no curso nas aulas, em projetos de pesquisa e em capacitações dos professores do Ensino Fundamental e Médio da cidade, porém em escala de bancada. “Sem dúvidas, o investimento e a aquisição desta unidade melhoraram muito a qualificação dos nossos alunos que futuramente irão atuar nestes processos produtivos e em diferentes indústrias, além de ser mais uma opção de estágio para eles”, declarou.
A aquisição da planta semi piloto foi ressaltada pelo aluno Erick Waack. Segundo ele, com isso há visualização maior para o aluno do que seria um processo químico industrial, além da melhoria do aperfeiçoamento do trabalho em equipe, do senso de responsabilidade, nos cuidados com a segurança, já que estamos trabalhando com produtos inflamáveis. “Toda essa experiência nos traz mais confiança e preparo para entrarmos no mercado de trabalho”, disse.
A parceria com a prefeitura foi ressaltada pela coordenação do curso de Engenharia Química, assim como a Cesbra Biodiesel pelo suporte técnico. O presidente da Fundação Severino Sombra, Marco Capute, também foi exaltado no evento pelo apoio na aquisição da planta semi piloto, assim como de uma coluna de destilação, modernizando assim os laboratórios de Engenharia Química.
