VOLTA REDONDA
Um total de 101 alunas irão participar nesta sexta-feira, 15, às 18h30, no auditório do campus da UFF (Universidade Federal Fluminense), localizado na Rua Desembargador Ellis Hermydio Figueira, nº 783, no bairro Aterrado, em Volta Redonda, da cerimônia de formatura de segundo semestre do projeto “Mulheres Mãos à Obra”. A iniciativa é realizada no Centro de Qualificação Profissional Aristides de Souza Moreira (CQP do Aero Clube), uma unidade escolar da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda).
Durante quatro meses, de segunda a sexta-feira, elas compareceram ao curso gratuito de construção civil, com aulas teóricas e práticas e incentivos como vale-transporte, lanche, equipamento de proteção individual e uniforme. No primeiro semestre, outras 80 mulheres se formaram no mesmo curso, que abre para elas novas oportunidades no mercado de trabalho da construção civil, além de poderem reformar as próprias residências com o conteúdo que aprenderam nos cursos e até mesmo montar uma empresa de serviços e empreender como prestadoras de serviços qualificados.
Entre as aulas oferecidas pelo curso promovido pela Fevre estavam os de Pedreira de Alvenaria Predial e Bombeira Hidráulica Predial, que terá 24 formandas; Eletricista Predial, com 14 alunas formadas; Pedreira de Acabamento e Revestimento Predial, com dez novas futuras profissionais; Pintura Predial, com 18 alunas aprovadas; e Solda com Eletrodo Revestido, novo curso que terá 35 formandas.
O evento terá a presença – além das formandas e professores – da secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH), Glória Amorim, idealizadora do projeto e para quem “A mulher pode estar onde ela quiser”; da coordenadora do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres, a assessora técnica Kátia Theobaldo; do presidente da Fevre, Caio Teixeira; do secretário municipal do Gabinete de Estratégia Governamental (Gegov), Carlos Macedo; e do diretor do CQP, Eiji Yamashita.
Os cursos de capacitação de mulheres na Construção Civil foram criados a partir de uma pesquisa feita entre as mulheres do bairro Roma, e ganhou apoio incondicional do prefeito Antonio Francisco Neto para empoderar e dar autonomia financeira às mulheres, tirando do sexo masculino a exclusividade que detinham neste setor de trabalho.