NACIONAL
Em recente reunião entre agentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e membros do grupo de transição voltado a Minas e Energia, entre outros temas, foi abordada também a alta média da tarifa de energia em 2023 que deve ser de 5,6%. Conforme foi discutido, tudo vai depender dos indicadores usados nos cálculos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país e Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).
A reunião não discutiu apenas as tarifas, mas também a abertura do mercado livre, qualidade do serviço, tarifa social, além da universalização e satisfação do usuário. A Aneel também demonstrou a atual defasagem no quadro de servidores, considerável em relação ao previsto na lei de criação da autarquia.
REAJUSTES DIFERENTES
É importante ressaltar que, para a projeção, a Agência Nacional de Energia usou dados do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). Foi levantado também que cada estado apresenta reajustes diferentes, apesar da média nacional ser 5,6% para o ano que vem.
O percentual médio de todo o Brasil é classificado em alta média de 14,3% em sete distribuidoras, alta média de 7,4% em 15 distribuidoras, alta média de 2,7% em 17 distribuidoras e redução média de -4,3% em 13 distribuidoras.