Alimentos estão mais baratos devido à queda do IPCA

Por Franciele Aleixo
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BARRA MANSA

Considerado a inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  aponta que os preços caíram 0,11% em agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os dados, o país registrou uma deflação no mês passado, com o resultado ficando 0,37 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% de julho. Ainda assim, a queda nos preços em agosto veio abaixo da expectativa do mercado, que apontava uma deflação de 0,15% no IPCA de agosto.

Em agosto, comer em casa, que já estava mais barato em julho, continuou ainda mais barato. De acordo com o gerente de um supermercado Jeferson Jesus do Nascimento, o grupo de alimentação e bebidas, de maior peso no índice, apresentou queda na média de preços pelo terceiro mês consecutivo. “Estão mais baratos, o  tomate, batata-inglesa, cebola, do arroz e café moído. Com isso nossos clientes podem comprar mais em quantidade e até mesmo outros itens não tão básicos que deixam de comprar por conta do preço”, destaca.

Quem concorda é a dona de casa Marcilene Souza, de acordo com ela, as sacolas têm estado mais cheias. “De um tempo para cá, está dando para comprar mais coisas, os itens têm baixado de preço, e a gente pode economizar alguma coisa”, cita.

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Em recente entrevista, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que o arroz se destacou com preços atrativos nas prateleiras dos supermercados. Paulo Teixeira comemorou a redução no saco de arroz de 5 kg: “Digamos que o carro-chefe dessa deflação é o arroz. Quem pagava no ano passado, nessa época, 5 quilos de arroz a R$ 30, R$ 27, R$ 28 e, hoje está pagando R$ 15, R$ 16, R$ 17, R$ 18”.

O ministro destacou a produção agrícola brasileira como um dos agentes de redução dos preços. Ele adiantou que os resultados do último Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 registraram recorde. “Nós temos pelo terceiro ano, recorde de safra, foi em 2023, em 2024 e bateremos também este ano. Pelo terceiro ano também, temos recordes do Plano Safra e no investimento na agricultura. No Plano Safra em geral, cerca de R$ 500 bilhões, na agricultura familiar, R$ 78 bilhões, com a diferença que a agricultura familiar tem juros negativos, juros subsidiados”, conclui.

 

 

 

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