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Sassaricando – Oscar Nora – 10 de agosto de 2019

Por Andre

Foto: Divulgação

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Ontem começou em Londres, na Inglaterra, a temporada 2019/2020 da Premier League e o Liverpool sapecou uma goleada de 4 a 1 no Norwich City. Na competição também fez sua estreia o árbitro assistente de vídeo, uma tecnologia até então desprezada pelos dirigentes do torneio nacional mais rico do mundo.
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No ano passado, quando o futebol inglês fez experiências para introdução do VAR, na Copa da Inglaterra e na Copa da Liga Inglesa, a Primeira Liga não quis participar. Este ano ela resolveu experimentar a inovação, mas adotando uma série de procedimentos diferentes e flexíveis.
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As mudanças são para evitar que o árbitro assistente de vídeo atrapalhe o ritmo da partida com suas frequentes e longas interrupções o que, de fato, tem acontecido no Brasil e nos outros países. Em nosso caso, o VAR está aumentando em nove minutos, em média, os jogos do Campeonato Brasileiro.
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Na Primeira Liga o VAR não será usado para dedurar o goleiro que se mexeu antes do chute na cobrança de pênalti, nem delatar o jogador que meteu o braço na bola dentro da sua própria área. A decisão em ambos os casos será tarefa exclusiva do árbitro de campo com seus auxiliares.
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Ao contrário do que se tem visto por aqui, nas regras da Primeira Liga o árbitro só consultará o monitor à beira do campo quando houver absoluta divergência entre a opinião dele e as observações da equipe do VAR.
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Os conspícuos cavalheiros da International Football Association Board – órgão que regulamenta as regras do futebol, estão torcendo o nariz para as regras da Premier League. Mas não dizem nada. Apenas observam para depois decidir se proíbem a inovação ou a adotam no mundo inteiro.
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Afinal, no exótico país que inventou o futebol, onde 1 litro se chama polegada cúbica, onde a medida de comprimento não é o metro, mas o tamanho do pé de um ex-rei da Inglaterra, onde os volantes dos carros de passeio, caminhões e ônibus ficam do lado direito, tudo pode acontecer.
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Foto: Alexandre Loureiro/COB

Amanhã se encerram os Jogos Pan-americanos Lima/2019. Como ainda haverá disputas, o Brasil poderá aumentar o número de pódios conquistados até o final da tarde de ontem: 39/ouro, 33/prata e 54/bronze, totalizando 126 medalhas. Na semana passada, o volta-redondense Caio de Souza, da ginástica rítmica, contribuiu com duas de ouro. Ontem, Marlon Zanotelli acrescentou mais uma de ouro no hipismo de saltos, fechando a prova sem cometer nenhuma falta.

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