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Firjan defende participação do Rio na Reforma da Previdência

Por Idel Pinheiro
a voz da cidade
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ESTADO

É imprescindível para o equilíbrio dos estados e municípios que eles também integrem a reforma da Previdência. Esta é a conclusão do estudo “Previdência dos estados: o país que queremos em 10 anos”, elaborado pela Firjan e apresentado à líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL/SP). O encontro com empresários fluminenses, realizado na sexta-feira, 14, na sede da federação, também contou com a presença do governador do Rio Wilson Witzel.

Na abertura do encontro, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ressaltou o trabalho da deputada no Congresso Nacional a favor da aprovação da reforma da Previdência e destacou a necessidade de manter os estados e municípios na matéria. “Não tem cabimento estados e municípios ficarem de fora da reforma. Temos que apoiar essa inclusão. Tenho dito, aos que me perguntam sobre o país, que o Brasil está condenado ao sucesso”, reafirmou Eduardo Eugenio, destacando os enormes investimentos no país, na ordem de US$ 400 bilhões, no mercado de petróleo e gás até 2025.

O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, ressaltou a necessidade de manter estados e municípios na reforma da Previdência. Os números, baseados em estudos da federação, ilustram o déficit da Previdência no orçamento dos estados, que somou R$ 77,8 bilhões em 2017. O Rio de Janeiro se destaca com um déficit de R$ 10,6 bilhões, o que equivale a um custo social de R$ 663 por ano para cada morador.


Já na análise do financiamento do déficit, entre 2014 e 2018, o Rio lidera como o estado com a maior redução de investimentos (R$ 8 bilhões), seguido por São Paulo (R$ 5,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 3,7 bilhões).

Conforme a federação, em 10 anos, a reforma destravaria R$ 729 bilhões de investimentos privados e outros R$ 655 bilhões de investimentos públicos, totalizando R$ 1,4 trilhão. A soma tem o potencial de impulsionar 4.669 obras paralisadas em todo o país, além de garantir melhorias na saúde, educação, segurança pública, saneamento básico e habitação.

“Aumentar a carga tributária para equalizar a questão fiscal não é mais uma opção. A indústria já é o setor que mais paga impostos. É importante destacar que a aprovação da reforma, além de representar uma saída para o problema fiscal do país, também abrirá grandes oportunidades de investimentos”, disse Jonathas Goulart.

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