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Indio afirma que sem segurança não haverá educação de qualidade

Por Carol Macedo
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RIO

Candidato ao governo do Rio pelo PSD, Indio da Costa participou de um debate sobre educação na manhã de segunda-feira Promovido pela FGV EBAPE / CEIPE, o evento faz parte do #EducaçaoJá, iniciativa liderada pelo movimento Todos pela Educação. Indio disse que a espinha dorsal do seu governo será a segurança pública, porque sem ela não existirá educação de qualidade. “É fundamental que se olhe para as áreas conflagradas e para os alunos dessas áreas. É impossível aprender no meio do tiroteio. Como governador, vou articular com os prefeitos e municípios para a gente qualificar a educação desde a base até o Ensino Médio”, destacou.

O candidato foi questionado sobre a valorização ao professor que está em seu programa de governo, mas como faria dentro da perspectiva do estado falido. Indio disse que existe dentro do serviço público duas áreas: a satisfação e a motivação. “Satisfação é o salário e motivação é o desafio. Há um enorme desafio pela frente na reconstrução de um estado que foi roubado e dilacerado. A minha proposta de estruturação do governo é ligada a espinha dorsal que é a segurança pública. Com segurança destravamos outros serviços básicos e a economia. Todas as outras áreas só persistirão se contribuir com saúde, educação e segurança pública. Se não for para contribuir nessas áreas eu vou extinguir”, afirmou, completando que outro ponto é a valorização não é só aumento de salário.


Outra pergunta foi a respeito das provas bimestrais que foram desarticuladas no Estado, se ele seria a favor da reabilitação. Indio destacou ser favorável, pois acredita que ela ajudaria a corrigir o rumo do ensino de cada escola e dos alunos. Segundo ele, com a tecnologia é possível avaliar a evolução do aprendizado de cada aluno. “A partir dessa observação, as provas são fundamentais. Porque, a partir da prova você avalia se o aluno melhorou, não melhorou, qual a dificuldade. Volto a dizer da necessidade de individualizar os alunos. Eles têm nome, sobrenome, família. Não podem ser vistos como estatística. Tem que entrar nos dados e chegar no ser humano”, frisou.

Outra pergunta da área de educação foi qual seria a ideia do candidato para desatar “o nó do antigo ginásio, atual Ensino Fundamental.  Ele lembrou que essa seria uma responsabilidade das prefeituras, mas disse que pensa em uma ação coordenada com os prefeitos para melhorar as condições do ensino na primeira fase. “O secretário de Educação do governo do estado tem que ter uma relação próxima com os secretários de Educação dos municípios para que participem de toda uma construção, porque quando o aluno chega no ensino médio, já chega com dificuldade de aprendizagem, sem entender direito matemática, português. Então, você tem todo um processo. E essa bomba estoura no governo do Estado que é o responsável pelo Ensino Médio por falta de uma construção desde o primeiro ensino que deveria iniciar desde cedo”, explicou Indio.

Participaram do debate outros candidatos ao Governo do Estado, como Marcelo Trindade (Novo), Dayse Oliveira (PSTU), Márcia Tiburi (PT), Wilson Witzel (PSC), Tarcísio Motta (Psol).

 

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