Terminada a Copa do Mundo na Rússia, as estatísticas produzidas pelos recenseadores da Fifa reunem informações e conclusões interessantes. Uma das mais importantes é aquela que os garimpeiros nos ensinam: “nem tudo que reluz é ouro”. É um fato.
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O treinador Tite, excessivamente exaltado como estategista notável, foi facilmente engolido por seu colega o espanhol Roberto Martinez, modesto treinador da Bélgica. Nossa seleção, anunciada como uma das favoritas da Copa, não foi mais do que coadjuvante.
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Neymar, de quem se esperava a façanha de se tornar ator principal do bailado da bola, não passou, com boa vontade, de figurante do espetáculo. Não foi artilheiro, nem foi o melhor jogador recebendo, apenas, o título de maior cai-cai do mundo. Injusto, aliás, porque se sagrou o campeão das faltas recebidas.
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Como o Brasil, a seleção da França também não se destacou em nenhum cenário das estatísticas. Porém, fez uso simpático de outro ditado: “quem não é o maior, tem que ser o melhor”. E se tornou campeã do mundo.
NÚMEROS DA COPA
Mais Gols
Bélgica 5 x 2 Tunísia
7 Goals
2.6 Média dos Jogos
Mais Faltas
Bélgica 5 x 2 Tunísia
31 Faltas
Média dos Jogos
18.5
Mais Cartões
Bélgica 5 x 2 Tunísia
8 Cartões
Média dos Jogos
3.5
Mais Passes
Espanha 1 (3) x 1 (4) Rússia
1.235 Passes
Média dos jogos
775.8
Gols
169 gols assinalados
Artilheiro
Harry Kane (Inglaterra)
6 Gols
DISCIPLINA
169 Cartões Amarelos
4 Cartões Vermelhos
BAILADO DA BOLA
49.651 Passes
SELEÇÕES
Melhor Ataque
Bélgica
16 Gols
Mais Ofensiva
Croácia
352 Ataques
Bailarinos
Inglaterra
3.336 Passes
Melhor Defesa
Croácia
301 desarmes
JOGADORES
Mais Atingido
Neymar – Brasil
27 faltas sofridas
Correu Mais
Perisic – Croácia
72 km percorridos
Maior Passador
Sérgio Ramos – Espanha
Fez 485 passes de bola
Mais Defendeu
Thibaut Courtais – Bégica
Goleiro com 27 defesas