RESENDE
O pré-candidato a uma vaga a Câmara Federal nas eleições de outubro, Marcelo Calero, está visitando a região Sul Fluminense esta semana. Nesta terça-feira, o diplomata, ex-secretário de cultura do Rio de Janeiro e ex-ministro da cultura estará em Barra do Piraí, Valença, Mendes e Paraíba do Sul.
Na segunda-feira, acompanhado do coordenador político do Partido Popular Socialista (PPS-RJ) e membro da executiva nacional, Jayme Muniz, Marcelo Calero cumpriu agenda na região quando visitou os municípios de Volta Redonda, Barra Mansa, Quatis, Itatiaia e Resende.
Durante os encontros, Calero esteve reunido com várias lideranças políticas do PPS e até de outras siglas partidárias que foram prestigiar o pré-candidato-Divulgação Ascom PPS
Durante os encontros, Calero esteve reunido com várias lideranças políticas do PPS e até de outras siglas partidárias que foram prestigiar o pré-candidato. “Estou construindo a minha pré-candidatura a deputado federal e visitando a região Sul Fluminense para conversar com lideranças do PPS. Como a minha pré-candidatura tem um diferencial, que reúne lideranças para serem co-deputados, que é aquela liderança na cidade será responsável de manter um contato direto comigo para um eventual mandato trazendo as demandas da região e o que realmente importa para a população local. A minha ideia desta visita é justamente conhecer estas lideranças”, explicou o pré-candidato.
Marcelo Calero também explicou que a principal proposta, caso seja eleito, será defender todo o Estado do Rio de Janeiro. “Quero fazer um mandato que represente o nosso Estado do Rio de Janeiro sobretudo. Os nossos deputados hoje muita das vezes se preocupam mais com questões nacionais do que as relacionadas com ao nosso Estado. A gente vive a maior crise econômica que já passamos. A impressão é de que não tem nenhum deputado que vá para a tribuna falar sobre esta crise. Eu quero ser o grande advogado do Rio de Janeiro e em especial das cidades que estamos visitando e onde temos lideranças”, contou o pré-candidato destacando que é preciso que o Estado tenha uma representação em Brasília. “Sabemos que para trazer investimentos federais que são de maior porte e que eles passem a ser mais frequentes para o nosso Estado é preciso ter uma representação digno em Brasília”, ressaltou.
Marcelo Calero esteve reunido nesta segunda-feira com lideranças do PPS em Volta Redonda, Barra Mansa, Quatis, Itatiaia e em Resende-Divulgação Ascom PPS
O pré-candidato também falou sobre a atual crise política no país. “A crise de liderança que a gente está vivendo é grande. A população, com toda a razão, está totalmente desacreditada de nossos políticos. Eu enfrentei uma quadrilha que está no poder. Entreguei o ministro da secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima e o presidente Temer, por isso falo com muita propriedade disso. Se nós não modificarmos a qualidade da nossa representação política e não trouxemos pessoas que estejam comprometidas com a ética, não teremos um novo ciclo de liderança. E sem ele, a nossa política vai continuar sendo mais do mesmo. Vamos continuar tendo crise de legitimidade e seguir vivendo o caos que a gente vive”, discursou Calero reforçando que é favorável a mudança política. “A grande recomendação que a gente tem que dar a nossa população é que não votem em pessoas que já tenham mandatos. Vamos arejar esta representação política trazendo pessoas novas. Temos que confiar na trajetória das pessoas e de quem já demonstrou que tem o compromisso com a ética. Isso é essencial para termos uma esperança. É muito legítimo que as pessoas estejam desacreditadas. No entanto, não há outro caminho para a gente fazer as mudanças que queremos no país que não seja a política. Só temos que entender quem merece estar na política. Esta é a grande questão”, disparou.
Calero também aproveitou para comentar que vai usar a experiência na área de cultura, onde foi ex-secretário de cultura do Rio de Janeiro e ex-ministro da cultura, para tirar os jovens da ociosidade. “O grande desafio nosso é fazer com que os investimentos em Cultura sejam capilarizados. Ou seja, que eles cheguem até os pequenos projetos que estão espalhados, especialmente no Rio de Janeiro, que é o estado capital cultural do país. A gente precisa fazer com que estes investimentos em cultura se capilarizem e cheguem justamente nos pequenos projetos. Quando era secretário de cultura na capital fiz projetos muito interessantes neste sentido. O principal deles foi o projeto de ações locais que deu financiamento para pequenas iniciativas na área de cultura espalhada por todos os bairros da cidade onde investimos em mais de 100 projetos. A gente fazia com que os jovens participassem destes projetos. Também investimos em Bibliotecas do Amanhã e fomos responsáveis pela abertura do Museu do Amanhã e a reabertura do Museu da Cidade. Museus são equipamentos que tem poder de congregar muito jovens e dar uma ocupação para a juventude. A gente fala de empoderamento da juventude é dar oportunidade de financiar projetos culturais de pequenos portes. Acho que é essa grande diferença que podemos fazer”, finalizou.
