Meio Ambiente alerta para período de queimadas e sobre punições a responsáveis

Somente neste mês, a Fiscalização Ambiental de Barra Mansa realizou 16 atendimentos de fogo em vegetação

Por Roze Martins
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BARRA MANSA

Com a chegada do período de estiagem, a Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa, por meio da Fiscalização Ambiental, está alertando a população sobre o aumento e o risco de queimadas, bem como sobre as punições que podem ser aplicadas aos responsáveis por essas ações. Neste ano, o setor realizou 63 atendimentos às denúncias relacionadas a queimadas, resultando em 27 autos de infração com sanção de multa. Nas últimas semanas o problema tem se agravado e, somente na primeira quinzena de julho, foram 16 registros de fogo em vegetação.

Conforme explicou ao A VOZ DA CIDADE, o gerente de Fiscalização Ambiental, Felipe Rodrigues, provocar queimadas é crime ambiental previsto na Lei Federal 9.605 de 1998 e também de multa conforme o Decreto Federal 6.514 de 2008 e Lei Municipal 3.049 de 1998.  A multa pode variar de R$ 5 a R$ 50 milhões de reais e, conforme orienta o gerente, a conscientização da população e as denúncias sobre quem pratica são de grande relevância para que a fiscalização possa tomar as medidas necessárias. O telefone para denúncias é o: 24 2106-3406

Ainda segundo ele, devido ao período de estiagem, a Guarda Ambiental aumentou o patrulhamento em áreas suscetíveis e com mais incidência, a exemplo da Região Sul da cidade, que compreende a área entre os bairros Vila Independência, Jardim América, Santa Clara, Nova Esperança e Roselândia, onde um incêndio de grandes proporções ocorreu na noite de segunda-feira, dia 14, mobilizando equipes do Corpo de Bombeiros.

“Geralmente esses incêndios têm início com a ação de pessoas que queimam restos de capina e resíduos. Devido ao tempo seco, qualquer fagulha é suficiente para provocar incêndios de grandes proporções capazes de atingir grandes áreas. Nesse caso, do Roselândia, não há como confirmar a origem, uma vez que o fogo se espalhou rapidamente pela vegetação e foi durante o fim da tarde e início da noite. Mas, dias antes um sitiante do bairro foi autuado por estar queimando restos de capina e uma área de pasto dentro da sua propriedade. Ações como essa são as que saem do controle e propiciam grandes incêndios como esse”, destacou Felipe.

No mês de junho, conforme ressaltou o Secretário de Meio Ambiente Rodrigo Viana, os agentes da Guarda Ambiental e da Brigada Florestal – vinculadas à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizaram uma operação especial de fiscalização contra queimadas e um curso de brigadistas para atuarem em pequenos focos, que segundo ele podem ser evitados a partir de ações simples, como não atear fogo em resíduos e descartando adequadamente vidros e cigarros.

“É importante ressaltar que os incêndios são combatidos pelo Corpo de Bombeiros e que o Meio Ambiente atua na prevenção e no apoio. O bombeiro de fato é que tem equipamento, caminhão e pessoas habilitadas e os nossos brigadistas, que terminaram recentemente o curso, eles são orientados e tem a prática de como combater aquele incêndio momentâneo ou de resgatar algum animal ou ajudar alguma pessoa”, disse o secretário, ao finalizar com uma alerta: “O fogo e a fumaça geram prejuízos à flora, à fauna e também à saúde pública, já que neste período as pessoas sofrem mais com problemas respiratórios”.

 

 

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