Nosso país, desde que deixou os períodos Colonial e Imperial, passou a ser republicano, governando por um chefe de Estado, por período determinado. Vivemos a chamada Nova República, diferenciada pela democratização, o crescimento dos partidos políticos e o aumento considerável do número de eleitores, abrangendo todas as pessoas maiores de 16 anos.
Neste regime, o voto é a melhor forma de definir as políticas sociais (serviços básicos à população, educação, saúde, alimentação, trabalho, transporte, lazer, etc.), levando o país ao crescimento, decadência ou estagnação.
Entretanto, muitos de nós não possuímos a plena consciência ou dão a devida importância ao voto e ao poder que ele tem.
Votamos pela carinha, pela melhor propaganda e não pelo conteúdo, capacidade, honestidade e histórico de nossos candidatos.
É preciso que cada eleitor avalie seus candidatos, não se deixando levar por falsas propagandas, pesquisas e influências da mídia ou do poder econômico.
Para haver uma mudança efetiva e benéfica, é preciso votar com responsabilidade.
Ter responsabilidade é procurar conhecer o candidato, diferenciar e optar entre o certo e o errado, é saber distinguir o corrupto do honesto; é escolher um candidato que tenha propostas coerentes, que não tenha seu nome associado à corrupção.
Por fim, vale dizer que nosso país é presidencialista e adota uma constituição parlamentarista, sendo ideal que em nossa escolha consigamos conciliar presidente, senador e deputado federal que tenham afinidade ideológica, assim como governador e deputado estadual.
Viva a democracia, o direito individual de escolha, que sejamos conscientes na eleição vindoura.
Sérgio Eduardo R. Dos Santos
OAB/RJ 84.277