Rio de Janeiro
Nesta sexta-feira, 7, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Rábula, com o objetivo de reparar os danos sofridos pelo INSS a partir de fraudes cometidas por uma quadrilha que criava pessoas fantasmas para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos de baixa renda.
Na ação, foi decretado o sequestro de três imóveis, um apartamento e duas casas, todos localizados em Nova Iguaçu/RJ e pertencentes a um dos líderes da quadrilha, totalizando o valor aproximado de R$1,5 milhão.
Durante a primeira fase da Operação Rábula, deflagrada em setembro de 2023, os policiais federais já haviam cumprido seis mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 2º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Em ambas as fases, os crimes investigados foram os de associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentos. Se somadas, as penas podem chegar a mais de 10 anos de reclusão.
O nome da Operação “Rábula” faz referência a pessoa que advoga sem ser formada em Direito.