RIO
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, esteve na sexta-feira, 17, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, para conhecer a estrutura do prédio, que abriga as forças de segurança, e o sistema operacional das câmeras portáteis utilizadas pelos policiais militares. Luciano Mattos estava acompanhado pela Ouvidora Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ivana Cei; pelo membro auxiliar da Ouvidoria Nacional, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto; pelo Ouvidor do MPRJ, Augusto Vianna e pelos promotores de Justiça Adriana Lucas Medeiros, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal (CAO Investigação Penal/MPRJ); Tiago Veras, coordenador do GTT-ADPF 635/MPRJ e Victor Miceli, assistente do GTT-ADPF 635.
“Esse é um trabalho que tem sido feito desde 2021, e que foi crescendo, sendo aprimorado. São várias determinações do Supremo Tribunal Federal na ADPF 635, e isso tudo está dentro desse acompanhamento que fazemos. Hoje, viemos observar de perto, já que tivemos várias equipes do Ministério Público acompanhando esse trabalho. Trouxemos também o Conselho Nacional do Ministério Público, já que haverá uma Ouvidoria destinada a colher informações sobre violência policial. Isso tudo faz parte desse acompanhamento que temos feito de forma muito criteriosa”, ressaltou o PGJ.
A reunião foi aberta pelo secretário de Estado da Polícia Militar, Marcelo Menezes Nogueira. “É com muita satisfação que recebemos todos aqui para apresentar nossa estrutura, nosso trabalho e as ferramentas tecnológicas utilizadas pela nossa instituição. A parceria com o Ministério Público é sempre de grande valia”, afirmou. Também estiveram presentes o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos; o secretário de Estado de Polícia Civil, Marcus Amim; a ouvidora-geral da PM, Celma Ribeiro Jansen Bizerra; o diretor de tecnologia da PM, Agdan Fernnades; e delegados da Polícia Civil, entre outros.
Foram apresentados dados sobre o sistema de câmeras, estatísticas de requisição de imagens e as melhorias realizadas, como atualizações de tecnologia. Atualmente, o sistema opera com mais de 12 mil câmeras. Em seguida, todos visitaram as instalações do CICC, as instalações do 190, a Ouvidoria-Geral e o caminhão conhecido como CICC Móvel, utilizado em grandes eventos e equipado com câmeras e drones.
“Fiquei muito impressionada com a estrutura, o Rio de Janeiro tem uma integração muito importante entre os órgãos de investigação, entre todas as instituições, em um único local. É um avanço que todos nós teremos que ter futuramente, porque facilita a apuração de fatos. Em uma situação de emergência, por exemplo, agiliza a solução de problemas. É muito importante também a interferência do Ministério Público com sugestões para o melhoramento do Centro Integrado”, afirmou Ivana Cei.
