Preso em Barra do Pirai homem que agrediu a mãe de 73 anos com soco no rosto

Por Mônica Vieira

BARRA DO PIRAÍ

Uma ação conjunta da 88ª Delegacia de Polícia (DP), coordenada pelo delegado titular Antonio Furtado, e agentes do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Barra do Piraí, terminou na prisão de um homem de 36 anos suspeito de dar um soco na própria mãe, de 73 anos. Segundo o depoimento de familiares, o suspeito é usuário de álcool e drogas. Além da mãe, ele também já chegou a agredir a esposa e outros parentes. A prisão foi na quarta-feira, dia 13.

A confirmação foi feita pelo delegado, que explicou que o homem trabalha como supervisor de coleta de lixo e que foi encontrado pelos policiais no bairro Carvão. “A história venho à tona após dúvida na Santa Casa, que acionou a polícia com suspeita de violência doméstica. Disse que a mulher contou que caiu da escada”, contou o delegado, informando que ela estava com um corte na cabeça, necessitando de uma sutura. “Ele deu nela um soco no rosto, o que fez com que a mãe batesse a cabeça na parede e depois, caísse, desmaiando no chão”, frisou.

Furtado disse que solicitou a Patrulha da Maria da Penha acompanhamento até a unidade. “Ele não agredia só a mãe há vários meses, por qualquer motivo, mas também a esposa e as filhas, de 17 e 15 anos. Agressões físicas. Ele vai responder pelo crime de lesão corporal por violência doméstica, contra a mãe, cuja pena pode chegar a três anos, sem fiança por eu entender que ele apresenta risco para a família e também para a sociedade”, completou o delegado, dizendo que a mãe estava amedrontada e em pânico, dizendo que teve uma briga entre o filho e o pai, e que ela desmaiou, e de repente acordou com sangue, já no sofá. “Ela tentou insistir que o filho não era o agressor, amedrontada, mas a verdade veio por outros meios, por testemunhas”, completou.

O filho foi preso em flagrante. O policial finalizou dizendo que o homem já foi transferido para a Cadeia Pública Franz de Castro (Casa de Custódia do Roma), em Volta Redonda. “Ele solto, continuaria com a trajetória de crimes, e podia inclusive os praticar fora de casa. Entendo como a lei é saiba em determinar a notificação compulsória, por parte dos hospitais, de situações envolvendo possíveis crimes. Porque essa família, oprimida pela tirania desse homem, sofria calada”, comentou Antonio, que fez um alerta. “Para que as pessoas não se silenciem. É assim que acontecem os feminicídios e lesões corporais de natureza grave; o medo só aumenta a tirania desses agressores que acreditam que em casa, é terra de ninguém e que eles fazem o que eles querem. Não fazem! A polícia está atenta e vamos continuar para proteger as mulheres. Fica o alerta também para que outros homens não façam a mesma coisa, pois terão o mesmo destino: o cárcere” , conclui o delegado.

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