ESTADO/SUL FLUMINENSE
Foi aprovado nesta quarta-feira, em primeira discussão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei de autoria do deputado Tande Vieira (PP), que prevê a realização de ultrassonografia morfológica na rede pública de assistência pré-natal de risco do Rio de Janeiro. O projeto ainda precisa ser analisado em segunda discussão para depois ser enviado para sanção do governador Cláudio Castro.
Esse exame de imagem é responsável por avaliar a gestação detalhadamente, e mostra se há presença de malformações ou síndromes fetais, possibilitando diagnósticos mais detalhados. Ele ainda é capaz de detectar amplas informações, incluindo a estrutura de órgãos vitais, batimentos cardíacos, posição da placenta e o volume de líquido amniótico. “Quando realizada no momento adequado, a ultrassonografia morfológica é capaz de detectar condições de saúde que exijam um acompanhamento mais rigoroso da gestação. Portanto, é um exame essencial para saúde e proteção da mãe e do bebê”, ressaltou o deputado Tande Vieira, ex-secretário de Saúde do município de Resende.
Na primeira fase do ultrassom morfológico, entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, é indicado a realização da translucência nucal. Nessa fase, por exemplo, pode ser diagnosticado o risco do desenvolvimento da Síndrome de Down, além de uma avaliação mais detalhada da estrutura do bebê. Nesta etapa também é avaliado osso nasal, estruturas da anatomia fetal, comprimento do feto para melhor datação da gestação e marcadores cardíacos.
Já na segunda fase do ultrassom morfológico, entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez, é avaliado o volume de líquido amniótico, do trato gastrointestinal e do ritmo cardíaco.