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Metalúrgicos realizam mobilização nesta sexta-feira em frente a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)

Por Franciele Aleixo
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VOLTA REDONDA

Metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) realizaram na manhã desta sexta-feira, dia 5, uma mobilização nas principais entradas da Usina Presidente Vargas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Edimar Miguel, o ato aconteceu em prol da campanha salarial unificada. “A mobilização foi para mostrar para a empresa que queremos negociar e ela tem se recusado. São direitos e condições básicas do trabalhador que não estão sendo respeitados. Os metalúrgicos edificam esta cidade e hoje estão em condições precárias de trabalho, observamos o cidadão de Volta Redonda indo trabalhar em outras cidades, pois não há condições dignas para se trabalhar aqui. Há muitos buracos na empresa, falta de iluminação adequada e de identificação nos lugares, o que gera preocupação com segurança, já que há muitos funcionários novatos”, observa o presidente.

De acordo com Edimar, a campanha edificada envolve os trabalhadores do Porto de Sepetiba, CSN Mineração Casa de Pedra, em Congonhas (MG) e Presidente Vargas, em Volta Redonda.


O Sindicato dos Metalúrgicos recebeu um ofício da CSN no dia 27 de abril. No documento a companhia se coloca à disposição para agendamento de reunião, porém, aponta que a pauta de reivindicação seja da categoria representada, observando a base territorial, ou seja, essa campanha unificada feita pelo sindicato não terá abertura na CSN em Volta Redonda.

Reivindicações

Dentre as principais reivindicações estão os 10% do lucro operacional igual para todos os trabalhadores, fim do banco de horas, defesa do turno de 36 horas semanais. Melhor plano de saúde e cartão de alimentação, reajuste real somadas as perdas dos últimos seis anos e o INPC do período, além da equiparação salarial, plano de cargos, carreiras e salários, piso salarial de dois salários mínimos. Além da reintegração de todos os demitidos nas mobilizações de abril de 2022 e liberação dos dirigentes sindicais com licença remunerada.

A CSN foi procurada, mas não se manifestou acerca da manifestação até o fechamento desta edição.

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