Audiência pública em Angra dos Reis debate saúde mental de crianças e jovens

Por Carol Macedo

ANGRA DOS REIS

Foi realizada no Centro de Estudos Ambientais (CEA), na segunda-feira, 24, uma audiência pública promovida pelo vereador Helinho do Sindicato (Agir), para debater a saúde mental das crianças e dos jovens. Representantes da prefeitura e da sociedade civil estiveram presentes. O vereador apontou que o encontro foi positivo e que dele surgiram possibilidade de reuniões setoriais.

Participaram representantes das secretarias de Educação, de Saúde, Juventude, Conselho Tutelar, representantes de escolas particulares, dentre outros. “A reunião foi muito boa, o que ouvimos que nos marcou é a falta de psiquiatra na rede pública para atendimento. Há uma demanda reprimida porque alguns profissionais se aposentaram e a cidade precisa fazer concurso público porque contratação por processo seletivo ou OS não está tendo adesão. As pessoas querem segurança no trabalho e precisamos providenciar atendimento aos munícipes que contemplaria nossas crianças e jovens”, disse Helinho, completando que tudo que foi colocado será tratado agora durante as reuniões setoriais para dar prosseguimento para alcançar os resultados.

O vereador é autor de um projeto de lei que já foi aprovado pela câmara e está à espera de sanção do Poder Público. Trata-se da instituição da política municipal de prevenção de automutilação em jovens de Angra. “Esse tema também tratamos e foi levantada outra situação: cuidar dos professores. Qual é a preocupação com essas pessoas? Qual o atendimento que é disponibilizado a eles diante de tantas cargas? Esses profissionais acabam absorvendo muitos problemas”, destacou.

Foto: Richard Carneiro – Divulgação

COMITÊ PARA FISCALIZAR USINA NUCLEAR SERÁ REATIVADA PELA CÂMARA

A criação de um Comitê Municipal de acompanhamento das instalações, atividades e operação a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, a Usina Nuclear de Angra dos Reis, é uma prerrogativa de uma lei de 2002. O vereador Helinho do Sindicato pretende reativar essa ação e colocar em funcionamento. “Esse comitê foi idealizado e na prática nunca se formou. Pretendo fazer uma emenda porque a atual lei prevê a participação de um vereador e desejo mudar para cinco. Precisamos reativar e chamar os setores que estão previstos na legislação para integrarem essa ação”, disse.

Esse comitê tem como princípio garantir a transparência, o direito a informação, a segurança e a proteção do meio ambiente diante das atividades da Usina Nuclear.

Diversos pontos de ação são previstos já em lei, como visitas nas unidades da central nuclear, realização de audiências públicas, acompanhar e solicitar informações relativas aos depósitos dos rejeitos radioativos, dentre outros.

“Diante do derramamento de material radioativo no mar no ano passado, informado apenas no último mês, precisamos fiscalizar a Eletronuclear, que além disso ainda deve muito ao nosso município devido as condicionantes que não foram cumpridas. Bairros cresceram ao longo dos anos, onde a usina está localizada, sem estrutura de educação, saúde, saneamento porque a cidade esperava a empresa cumprir com o que foi acertado na Justiça”, finaliza.

 

 

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