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Resende contabiliza 250 kg em donativos para vítimas das chuvas

Por Idel Pinheiro
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RESENDE

Os temporais que atingiram Resende no início deste mês provocaram transtornos nas localidades situadas na região rural e urbana, com destaque para os prejuízos nas RJ-163 e RJ-161na Serra da Mantiqueira dificultando o acesso a Visconde de Mauá e alagamentos na Capelinha e Vargem Grande (Pedra Selada). Na zona urbana, as chuvas provocaram alagamento de imóveis na Chácara São Januário, situada nas imediações do bairro Jardim do Sol. Neste local, ao menos 40 famílias ficaram desalojadas momentaneamente e foram abrigadas num galpão utilizado pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.

Entre os dias 2 e 10, o clima chuvoso chegou a atingir médias de até 200 milímetros de índice pluviométrico na região de Mauá. Os temporais deixaram famílias prejudicadas, algumas desalojadas temporariamente.


Para assistir os moradores, o governo municipal doou alimentos, roupas e produtos de higiene. Nesta semana a Secretaria de Assistência Social fez um balanço das ações e revelou que mais de 250 kg de alimentos não perecíveis como arroz, feijão, macarrão, café, açúcar, fubá, óleo e sal foram doados por pessoas e instituições. As doações seguiram por iniciativa de entidades e pessoas da sociedade. Entre os produtos destinados aos moradores afetados, estão fogões, geladeira, sofá, cama, televisores, utensílios de cozinha, roupas de cama, além de cestas básicas, material escolar, material de limpeza e de higiene.

A solidariedade mobilizou a doação de água potável para as vítimas

Além do apoio social houve fiscalização e vistoria técnica nas localidades invadidas pelas águas das chuvas com a Defesa Civil, atendimento médico pela Secretaria de Saúde e oferta de serviços como a emissão de novos documentos para vítimas de enchentes.

Entre as entidades que apoiaram as vítimas das chuvas estão a Associação de Moradores do Jardim do Sol; a Ong Avas; a Paróquia Sagrada Família; o grupo Rotaract de voluntários e os Postos de Saúde da Barra I e Capelinha, que auxiliaram na logística de distribuição dos bens arrecadados. “Fizemos uma ação imediata para atender as necessidades das famílias que ficaram vulneráveis. Todos os anos, é feito um treinamento simulando situações de emergência e foi assim que conseguimos dar suporte para as três regiões afetadas: Vargem Grande, Capelinha e São Januário. Nessas situações temos um Plano de Contingência Municipal, que envolve a Defesa Civil, as secretarias de Assistência Social e Saúde, e ocasionalmente, o Exército. As intervenções realizadas pela Prefeitura contaram com servidores extremamente capacitados para atuar nessas situações” disse a secretária de Assistência Social, Jéssica Pavone.

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