VOLTA REDONDA
Alegando uma lacuna deixada na região dentro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), não apenas com a ausência de Edson Albertassi, MDB, preso desde o ano passado, do cenário político, e de Gothardo Neto (PSL) que pode não disputar o pleito desse ano, Paulo Baltazar se colocou como pré-candidato a deputado estadual. Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE na tarde de ontem, disse que a decisão quanto ao cargo já está tomada, faltando apenas a definição do partido político.
Atualmente no PRB, contou que tem conversado com diversos partidos, como o PDT (hoje mesmo se reuniu no diretório estadual), Solidariedade, PSDB. “Respeito muito o PRB e os integrantes serão informados quando tomar a decisão a respeito de qual partido disputarei a eleição. Existe a possibilidade de continuar no meu partido, mas tenho ouvido outras propostas”, contou, lembrando que tomará a decisão final até o final deste mês.
O pré-candidato destacou que a decisão a respeito do partido está sendo bem pensada. Baltazar lembrou que não será a primeira vez que disputa uma cadeira na Alerj, fez a tentativa quando foi vereador pela primeira vez, mas não obteve êxito. Depois disso, sua experiência foi na Câmara Federal, onde ficou por dois mandatos.
A respeito da decisão de vir como pré-candidato a deputado estadual, contou que um conjunto de fatores o fez pensar nessa possibilidade. Ressaltou a questão do espaço deixado, mas frisou que a perda da representatividade da região é o que mais chama atenção. “Nas conversas que tenho manifestado minha intenção na pré-candidatura a estadual vejo que a representatividade é boa na medida em que as pessoas percebem que há espaço aberto e que isso pode ser revertido. A articulação de deputados estaduais com o Governo do Estado é mais próxima e mais efetiva até mesmo que com deputado federal”, afirmou, acreditando que estando na Alerj conseguirá a ajudar a resolver os anseios da região. “Como sou historicamente um político regional, tenho a expectativa de ver a transformação no estado e lutar por ela”, concluiu Baltazar.