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ONG Late e Mia pede ajuda para arcar com custos e salvar gatos infectados com esporotricose

Por Lara Salles
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BARRA MANSA

A Organização não governamental (ONG) ‘Late e Mia’ de Barra Mansa realiza há 13 anos trabalhos voluntários voltados para causa animal. Atualmente, com um espaço de apenas 18 metros quadrados, Lúcia Gama, de 65 anos, e Márcia da Silva, de 52 anos, lutam para ajudar mais de 30 gatinhos.

De todos que foram resgatados em situação de emergência, 15 estão isolados realizando tratamento contra esporotricose, doença grave causada por um fungo que afeta pets e humanos. Diferente de outras doenças fúngicas, a esporotricose em gatos pode trazer complicações severas.

A transmissão da doença ocorre por arranhadura ou mordedura de um animal infectado. Basta ter uma ferida e entrar em contato com um ambiente em que o fungo esteja presente e o animal pode se contaminar.

Devido à gravidade da doença, é importante seguir seriamente as recomendações médicas para o tratamento do felino, uma delas é o uso contínuo de medicamentos.


Para realizar o tratamento desses animais e custear a alimentação dos gatinhos, Lúcia conta que tem um gasto mensal de R$1,5 mil. “Além do medicamento, sempre compro uma boa ração para aumentar a imunidade desses animais. Esse valor é sem contar os gastos com produtos de limpeza e outros custos que requer o tratamento, como o atendimento veterinário”, disse.

Além dos animais em tratamento contra a esporotricose, a ONG também mantém atualmente, 15 gatinhos que foram resgatados e esperam por um lar. “Quando resgatamos um animal colocamos ele em quarentena, identificamos qual o problema de saúde que ele apresenta, revertermos essa situação e depois que ele está bem, realizamos a castração e colocamos para adoção”, explica.

Para ajudar com os gastos, Lúcia criou um bazar que atualmente fica na Avenida Francisco Vilela de Andrade Neto, nº 133, no Centro. “Eu não tenho uma sede da ONG, mas como agora temos muitos animais resgatados, adaptamos o lugar onde fica o bazar para poder tratar dos gatinhos e também arrecadar as doações”, disse.

Como ajudar?  

Contando apenas com o apoio de voluntários, a Late e Mia aceita doações em dinheiro, mão de obra, remédios, ração e itens de uso cotidiano, como jornais e produtos de limpeza. Aqueles que se interessarem e quiserem contribuir de alguma forma, podem entrar em contato através do telefone: (24) 3324-2818. O telefone é o mesmo para aqueles que desejam adotar.

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