SUL FLUMINENSE
A atual deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) esteve ontem em cidades da região em pré-campanha a reeleição. Volta Redonda, Resende e Barra Mansa foram os municípios visitados. Foram conversas com as pessoas e em portas de empresas, como a CSN.
A região, segundo a deputada, sempre foi alvo de atuação de seu mandato, com presença em lutas que foi chamada e no envio de emendas parlamentares voltadas para saúde, educação e cultura. Ela citou as últimas emendas enviadas para Barra Mansa, por exemplo, no valor de R$ 1,3 milhão para a saúde e R$ 2 milhões para a Orquestra Sinfônica.
Jandira está no seu sétimo mandato deputada federal, chegou a cogitar não concorrer mais, porém, argumentou que devido a situação do estado e do país não podia deixar de participar. “Penso que nesse momento de tanta desconstrução e destruição do país pelo governo federal, com cultura, educação e ciência atacadas. Esse país foi alvo de uma atipia história, além de cobrir uma agenda no capital financeiro, foi recortado por um governo de face não apenas autoritária, mas neofacista. Nessa perspectiva da civilização se impor novamente com a eleição do Lula, ele mesmo me pediu para participar da reeleição, assim como meu partido. E eu entendi que estavam certos. Tanto em Brasília quando no Estado serão necessárias bancadas e minha experiência pode ajudar”, apontou.
Sobre seus mandatos, Jandira Feghali diz que sempre foram pautados na defesa da democracia, na defesa de gênero, saúde e cultura. “Essa última é uma marca de meu mandato. Tivemos recentemente a Lei Aldir Blanc, na qual fui relatora. E vejo um antes e depois dessa lei. Sou autora da Lei Aldir Blanc II e construímos uma política perene porque é uma ação permanente: são R$ 15 milhões a cada cinco anos centralizados para estados e municípios”, lembra.
Para o futuro, espera trabalhar na reconstrução do país e também do estado. Ela apoia Lula para presidente e Marcelo Freixo para governador. Jandira aponta que é mais do que essencial as pessoas se moverem para não se omitirem diante desse cenário eleitoral. “Precisamos lembrar que esse governo estimulou a transmissão do vírus, negou a ciência, atrasou na vacina, gerou a morte de pessoa. É o governo da fome, do desemprego, da violência, do preconceito e da mesma forma está o Rio de Janeiro. A omissão hoje é a conivência com essas coisas. Temos 54 dias para colocar o voto na urna. Essa contagem é estressante, mas é necessário que as pessoas botem a mão na consciência e votem”, finaliza.