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Taxa Selic sobe para 13,75% ao ano; esse foi o 12º aumento consecutivo

Por Franciele Aleixo
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BARRA MANSA

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de juros, a Selic para 13,75% ao ano. Esse foi o 12º aumento consecutivo da taxa. Com a decisão, o BC levou a Selic a um patamar 11,75 pontos acima da mínima histórica de 2% ao ano, atingida em meio à pandemia de Covid-19 e que vigorou até março do ano passado.

Mas o que é a Selic e como ela impacta a sua vida? A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e influencia todas as operações financeiras feitas no país, incluindo as que você faz no seu dia-a-dia.


A consultora de investimentos e planejadora financeira, Itaíse Cabral, explica que a Selic afeta investimentos como o Tesouro Direto, a renda fixa e também a caderneta de poupança. Ela impacta também nos juros cobrados em financiamentos e empréstimos, sejam eles de grande valores ou mesmo aquela compra que você parcelou em dez vezes no cartão de crédito, com os valores das parcelas ficando maiores se houver alta na Selic. “A alta da Selic acontece como uma ferramenta para reduzir a inflação. Com a alta dos juros, temos menos dinheiro circulando na economia, menos pessoas consumindo e a consequência é a redução dos preços. Embora estejamos vivendo um mês de deflação, por consequência da queda do preço dos combustíveis e incentivos fiscais, ainda acumulamos uma inflação de 11,4% em 12 meses. Já para quem tem dinheiro aplicado, a alta da Selic traz um cenário favorável para os investimentos mais conservadores. A renda fixa está rendendo mais de 1% ao mês”, explica.

Ela comenta que o aumento na Selic é uma tentativa de controlar a inflação ao diminuir o ritmo da economia. Dessa forma, os juros mais altos diminuem o acesso ao crédito, que se torna mais caro. Assim, aquela compra parcelada e também o cheque especial se tornam mais onerosos para quem utilizá-los.

Isso faz com que exista menos dinheiro circulando na economia, as pessoas gastam menos, diminuindo a demanda por produtos e levando os preços a caírem. Por outro lado, um aumento exagerado na Selic pode levar a uma recessão, com o fechamento de vagas de trabalho e a diminuição da renda da população. “O poder de compra do consumidor já vem sendo afetado pela alta da inflação, a intenção da alta dos juros é restabelecer o poder de compra. Com a alta dos juros, o crédito fica mais caro e as pessoas ficam sem dinheiro. Se não tem dinheiro, elas não compram, se não compram os preços caem e a inflação reduz”, cita.

 

 

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