Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Não foi porque enfrentou um adversário fraco que a seleção brasileira goleou a seleção da Coréia do Sul por 5 a 1 na última quinta-feira. Até, porque, não foi um time fraco. De fato, o Brasil lidera o ranking mundial da Fifa com 1832.69 pontos e, depois da Bélgica segunda colocada com 1827.00, os campeões mundiais mais próximos são a França (1789.85, Argentina (1765.13) e Inglaterra (1761.71).
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Nesse mesmo ranking, a Coréia do Sul ocupa a 29ª posição, com 1519.54 pontos, pertinho do Chile, 28º com 1526.40. Mas à frente de raposas felpudas como a Rússia, Escócia e até nossos vizinhos Paraguai e Venezuela. Ao contrário da Itália que mais uma vez está fora, a Coreia do Sul já está classificada para a Copa do Mundial deste ano e levará em sua bagagem o atestado de melhor seleção de futebol da Ásia.
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A goleada da seleção brasileira é reflexo da ascensão da equipe. Faltando seis meses para o torneio, Tite parece que resolveu o problema da dependência exclusiva em Neymar. Foi rompido o cordão umbilical e as opções táticas atualmente são mais variadas e contundentes. Só nos últimos quatro jogos, por exemplo, a seleção brasileira marcou nada menos do que 17 gols.
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Tite aborta qualquer insinuação de favoritismo do Brasil na Copa do Mundo. Sua opinião é que falta muita coisa a ser ajustada. Ele não diz, mas a preocupação está na defesa onde, para Thiago Silva e Daniel Alves, que não são tão jovens, não existe uma alternativa à altura da qualidade e características desses jogadores. Tite também não se abre, mas, certamente, aguarda ansioso o jogo com a Argentina.
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A Fifa determinou a conclusão da partida interrompida na fase das eliminatórias, mas ainda não marcou a data para a partida. Como as duas seleções já estão classificadas, o jogo seria um amistoso entre Brasil e Argentina. Mas será um duelo. Será um confronto respeitoso, ético, sem violência. Contudo, repleto da altivez e da emoção que marcam duas apaixonadas torcidas e duas grandiosas seleções.
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Assim como o Brasil, a Argentina está evoluindo cada vez mais. Com a vitória sobre a Itália por três a zero, na quarta-feira, conquistou a Taça Finalíssima, nova competição entre os campeões da Copa América do Sul e da Europa e cravou 32 jogos seguidos sem perder. Se o Brasil é considerado favorito para vencer a Copa do Mundo Catar/2022, a Argentina também é.
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Falando em seleções, Zico/48, Romário/55 e Ronaldo/62 estão entre os maiores artilheiros da seleção brasileira. O maior de todos é Pelé com 77 gols. Eis que a façanha do rei do futebol pode ser superada e talvez ainda esse ano. Depois que marcou dois gols contra a Coréia do Sul, Neymar soma 73 gols pela seleção.
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