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Todo apreciador de cerveja sabe. Trinta anos atrás a “BR” era a melhor. Aí veio a “SK” e se tornou a líder. Nesta sequência a liderança foi trocando e a “AN” ganhou o posto. Em seguida, durante algum tempo, houve equilíbrio entre todas elas até que surgiu a “HE”. Ou seja, na vida nada é eterno. No futebol acontece a mesma coisa.
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Citando apenas alguns craques fantásticos, todos lembramos do Ademir da Guia, Bellini, Garrincha, Gerson, Nilton Santos, Pelé, Roberto Dinamite, Romário, Sócrates, Taffarel, Zico, Zizinho. Eles foram fantásticos. Mas, como não foram eternos e ninguém é, outros foram surgindo e ocupando seus espaços.
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Ocorre o mesmo com treinador de futebol e Carlos Ancelotti faz parte desta realidade. Basta comparar seu aproveitamento nos últimos anos: Real Madrid/2013-15, 78.7%; Bayern de Munique/2016-17, 76,1%; Napoli/2018-19, 60,7% e Everton/2019-21, 55,2%.
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No Real Madrid, onde esteve de 2021 até recentemente, Ancelotti teve recuperação, alcançando 74,9% de aproveitamento. Agora no Brasil voltou sua visível recaída. Na soma dos seis jogos nos quais foi técnico da seleção do Brasil, foram 3 vitórias, 1 empate e duas derrotas para seleções bem inferiores – Bolívia e Japão.
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Com todo respeito ao currículo do profissional Carlo Ancelotti, ele estar na direção técnica da Seleção é mais um tiro no pé dos muitos disparados nos últimos anos pela CBF. Por que? Porque lhe paga o maior salário do mundo para um técnico. Porque despreza os treinadores nascidos no Brasil.
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Principalmente porque a decisão da CBF macula o compromisso patriótico que ela tem como responsável em manter a brasilidade da Seleção Nacional do Brasil. A Seleção Nacional de um país só pode ser formada pelos naturais do país que ela representa. Deixar o patriotismo de lado não é saudável. É antipatriótico.
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A briga pelo título do brasileirão pega fogo. Domingo/16h/Maracanã, Flamengo/2ºL/58P x Palmeiras/1ºL/61P. Mais tarde/18 e 30, Ceará x Botafogo. Na segunda/19 e 30/Maracanã, um clássico carioca agita o andar do meio da classificação: Vasco da Gama x Fluminense. Na série B, domingo/16h/Ponta Grossa, Operário x Volta Redonda.


