SUL FLUMINENSE
Acompanhando a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o Gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como ‘gás de cozinha’, e coerente com a sua política de preços, a Petrobras informou que reduzirá seus preços de venda às distribuidoras.
Segundo informou a estatal, a partir deste sábado, dia 9, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg, refletindo redução média de R$ 3,27 por 13kg, para os distribuidores.
Através de nota, a Petrobras reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.
Redução na conta luz
Na última quarta-feira, dia 6, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou o fim da bandeira escassez hídrica, em vigor no país desde setembro do ano passado, e a volta da bandeira verde na conta de energia elétrica no país partir do próximo dia 16, o que, seguindo especialistas seria uma antecipação em relação ao prazo esperado, pois as trocas de bandeira ocorrem geralmente no fim do mês.
Pelos cálculos do governo federal, a estimativa é de que as contas de luz terão uma redução de cerca de 20% no preço final com o fim da taxa extra, que paga o funcionamento de usinas termoelétricas (mais caras e mais poluentes). Ainda, segundo estimativas do governo federal, a medida também deve provocar uma desaceleração na inflação no mês de maio.
Inflação acelerada no mês de março
Puxada pela disparada dos preços dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,62% no último mês de março, após alta de 1,01% em fevereiro. Esses foram os dados divulgados nesta sexta-feira, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a maior taxa para meses de março desde 1994. Ou seja, em 28 anos, antes da implantação do Plano Real. É também a maior inflação mensal desde janeiro 2003 (2,25%).