ESTADO/SUL FLUMINENSE
Um diagnóstico para orientar a criação de campanhas de conscientização para ampliar presença feminina no ambiente profissional. Essa foi a sugestão da deputada estadual Célia Jordão (Patriota) ao secretário estadual de Trabalho e Renda, Patrique Welber, na quarta-feira, 2. A ideia da parlamentar é saber em quais setores as mulheres são mais discriminadas e realizar ações positivas para melhorar esse cenário.
Célia é autora da lei que incluiu o Março Violeta, mês de combate à discriminação de mulheres no mercado de trabalho, no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro. ¨Precisamos combater qualquer tipo de discriminação, agressão, abuso físico, psicológico ou patrimonial contra as mulheres no mercado de trabalho. Não podemos mais aceitar tratamentos diferenciados na política ou em qualquer outra área¨, ressaltou a deputada.
Segundo o estudo Estatísticas de Gênero, divulgado pelo IBGE, em março de 2021, 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no Brasil, em 2019, contra 73,3% dos homens. No ano do estudo, as mulheres receberam, em média, 77,7% do montante recebido pelos homens. Nos cargos de diretoria e gerência, as mulheres receberam 61,9% do rendimento dos homens.
Apesar de as mulheres serem maioria na população e mais escolarizadas, elas ocupam apenas 14,8% das cadeiras na Câmara dos Deputados, a menor proporção entre os países da América do Sul. Em 2020, somente 16% dos vereadores eleitos no país foram mulheres.