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Médico da região ressalta que vacinação contra Covid-19 para maiores de 5 anos é necessária

Por Carol Macedo

BARRA MANSA

A vacinação contra a Covid-19 pode avançar para uma nova fase, isso porque o Instituto Butantan, da Coronavac, e a Pfizer já manifestaram que seus imunizantes são seguros para crianças maiores de 5 anos. Agora a próxima etapa é obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contudo a liberação para os pequenos, mesmo sem ser autorizada, já vem gerando polêmicas. O A VOZ DA CIDADE conversou com o médico pneumologista de Barra Mansa, Francis Bullos, que falou sobre o assunto e ressaltou que “a falta de conhecimento sobre a cultura científica, somada a fake news, causa essa cultura ‘antivacina’”.

Na última semana os cinco diretores da Anvisa foram ameaçados de morte, caso ocorra a aprovação da vacina para crianças de 5 a 11 anos. Enquanto isso, nos EUA foi autorizado nesta semana o uso da Pfizer para este público. O presidente Joe Biden disse que o programa federal de imunização para essa faixa etária só deve estar 100% em operação a partir da próxima semana.

Segundo o Dr. Bullos, as crianças não costumam ter sintomas mais graves da Covid-19. Apesar da doença não ser tão agressiva para essa faixa etária, os pequenos podem transmiti-la, principalmente agora com as aulas retornando de forma 100% presencial em alguns municípios, como é o caso de Barra Mansa. “Sabemos que as crianças têm menores índices clínicos da doença, pois na maioria das vezes são assintomáticas, mas elas podem transmitir para muitas pessoas sem nem saberem. É uma forma de proteger seu filho e o próximo, porque independentemente das crianças não apresentarem tantos sintomas mais graves, existem casos e casos, e isso tem que ser levado em consideração”, disse pneumologista.

Francis Bullos ainda ressaltou que a população geral não tem uma cultura cientifica aprofundada, no meio disso a fake news consegue induzir ideias, levando as pessoas a acreditarem que a vacinação não é benéfica. “Inicialmente a vacina não era recomendada nem para menores de 18 anos. Isso porque diziam que não se sabia como ela iria funcionar nos organismos desses mais jovens. Hoje já sabemos que é a vacina é adequada e os números comprovam que é eficaz e que vem reduzindo de forma perceptível a quantidades de óbitos por dia no país”, destacou o médico, completando que a imunização contra a Covid-19 vem causando também a diminuição das variantes.

“Pessoas têm reações da vacina, sim. Isso vai de organismo para organismo. Algumas pessoas, por exemplo, podem estar com alguma leve infecção, que nem sabe que está. Quando isso ocorre, seu corpo já está mobilizando anticorpos para combater aquele problema, somado ao imunizante, você pode ficar mole e ter uma febre, mas você estará imunizado. A AstraZeneca é um exemplo disso, muitos reclamaram de efeitos colaterais da vacina, mas não foram todos que ficaram assim”, finalizou.

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