Presidente Estadual do União Brasil visita região e lista políticos comprometidos a se filiarem ao partido

Por Carol Macedo

VOLTA REDONDA

O partido União Brasil nem foi homologado e já está a todo vapor em conversas e possíveis filiações. Com discurso de Dream ‘Team’ – time dos sonhos, está movimentando as peças do tabuleiro eleitoral. O novo partido, uma junção de DEM e PSL, já teve pedido para criação protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que dentro de 90 dias deve se manifestar. Presidente estadual do União Brasil, Wagner dos Santos, o Waguinho, prefeito de Belford Roxo, eleito pelo PSL, esteve em Volta Redonda nesta quarta-feira, 27, onde se reuniu com lideranças e políticos de cidades da região. Esteve ainda em Barra do Piraí, onde conversou com o prefeito Mario Esteves (Republicanos) sobre sua ida ao União Brasil para disputa da Câmara Federal no ano que vem.

As eleições de 2022 foram pauta da vinda de Waguinho a região. Acompanhado do ex-vereador Washington Granato, que tem sido chamado nos “corredores” de articulador do União Brasil no Sul Fluminense, concedeu uma entrevista, onde deu nomes de pré-candidatos que “apalavraram” a entrada no novo partido para concorrer no ano que vem. E citou os nomes de Baltazar e Geraldinho do Gelo para Câmara Federal, e América Tereza e Betinho Albertassi para Alerj. Além disso, reafirmou a possibilidade da entrada de Mario Esteves, de Barra do Piraí, ao partido. Ele teria que deixar o cargo de prefeito para concorrer a Câmara Federal.

“O União Brasil será o mais forte e o maior do Brasil. É o que terá maior fundo eleitoral e tempo de televisão. Serão 81 deputados federais para se ter uma ideia. Temos a melhor chapa para câmara a Alerj e vamos eleger a maior bancada do Rio para ambos, oito de cada é certo, mas queremos fazer dez deputados federais e mais de dez estaduais”, afirmou Waguinho.

Granato ainda não tinha definido se faria parte da lista de pré-candidatos do novo partido, mas Waguinho disse que o que ele quisesse fazer teria seu apoio.

ARTICULAÇÃO ESTADUAL

E sobre o Governo do Estado, a intenção, segundo o presidente estadual do União Brasil, é compor uma chapa, que tende a ser ao lado de Cláudio Castro que tentará reeleição. Mas, não descarta conversa com todos os outros partidos e até mesmo sua legenda lançar uma candidatura própria, se a composição não for atingida. E Waguinho teve seu nome cotado para ser vice na chapa de Cláudio Castro.  Dentro do partido tem alguns nomes, caso a decisão seja lançar candidatura, como o ex-governador Anthony Garotinho, por exemplo, e outros que estão em “segredo”. “Castro é nossa preferência hoje e pode ser selada a qualquer momento”, adianta.

Com relação a presidência da República, diz que é cedo e que em breve acontecerá um grande debate de todos os diretórios, mas acredita que haverá também aliança, tendo também a possibilidade de lançar candidatura própria.

SAÍDAS DE NOMES DO NOVO PARTIDO

Questionado sobre alguns posicionamentos de políticos de mandatos a respeito de pessoas que estão ingressando na legenda e que poderia deixar o partido, o presidente do União Brasil destacou que a intenção é que ninguém saia, mas não obrigará a permanência. Até porque, o discurso de não fico se ele ficar não caberia no entendimento do partido. “O União Brasil é um partido que tem liberdade e as pessoas têm direito de expressar suas ideias e pensamentos. Vamos pregar a união e estamos de portas abertas para todos que quiserem se filiar, com pensamento de esquerda, centro ou direita, mas no debate partidário vão acabar se enquadrando na posição da legenda”, frisa Waguinho, já prevendo a saída da maioria dos deputados bolsonaristas.

Questionado pelo A VOZ DA CIDADE sobre uma fala do presidente estadual do DEM, o deputado federal Sóstenes Cavalcante, de que não ficaria na legenda nova se Waguinho fosse o presidente no estado, destacou que não tem nada contra o político, mas não tem como obrigá-lo a ficar. “Se as pessoas que tiverem esse pensamento não ficarem não estaremos no prejuízo, pelo contrário, temos uma fila de outros querendo entrar”, destacou.

Sóstenes informou ao jornal que não tem nada certo no partido ainda até porque sua homologação ainda nem saiu, porém, não ficaria se o nome de Waguinho fosse o escolhido. “A homologação só sairá no próximo ano. Até lá, vai ser definido quem ficará como presidente do diretório estadual. Estou aguardando para saber da minha decisão. Tenho enorme dificuldade de convivência com o prefeito de Belford Roxo e, se ele for a pessoa escolhida, eu não tenho condições de ficar no partido porque eu jamais seria liderado por um ficha suja como ele”, afirmou frisando que assim como ele sairiam os outros três deputados federais do DEM – Juninho do Pneu, Marcos Soares e José Augusto Nalin – além de outros oito do PSL, que não nominou.

 

 

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