SUL FLUMINENSE
Os caminhoneiros não estão mais concentrados nos trechos da Rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa, assegurou a CCR NovaDutra nesta manhã de quinta-feira ao A VOZ DA CIDADE. “Não há pontos de paralisações nem na pista sentido Rio e nem na pista sentido São Paulo em nenhum trecho da região Sul Fluminense”, disse a concessionária que administra a rodovia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atua na liberação de outras rodovias do País.
Sobre Barra Mansa, a PRF explicou que: “Na noite de ontem eles realizaram uma manifestação pacífica no Km 276, Posto Flumidiesel, em Barra Mansa, com vários caminhoneiros que estavam passando pelo local aderindo voluntariamente, apenas poucos quiseram seguir viagem”, explicou a PRF, completando que a interdição na maior parte do tempo foi parcial, deixando a faixa esquerda livre, com poucos momentos de retenção total.
“O congestionamento foi pequeno, não passando de três quilômetros, devido ao fluxo reduzido por conta do horário. Por volta de 1 hora de hoje (quinta-feira) os manifestantes se dispersaram por conta própria”, frisou.
Durante todo o tempo a PRF monitorou e acompanhou a manifestação. As equipes continuam monitorando o trecho e neste momento não há presença de manifestantes em nenhum ponto da região.
O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio direcionado ao grupo, pedindo que o ato seja dispersado, assim como os bloqueios. Na mensagem ele diz que a ação atrapalha a economia do País.
PELO PAÍS
As mobilizações ocorrem na Bahia, no Espírito Santo, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, no Maranhão e no Rio Grande do Sul. Em nenhum desses locais houve bloqueio total da pista. “A PRF encontra-se em todos os locais identificados e trabalha pela garantia do livre fluxo”, informou o Ministério da Infraestrutura, em nota.
Além do trecho de Barra Mansa, foram dispersadas as manifestações na BR-040/Minas Gerais; BR-040/Rio de Janeiro (Reduc); BR-101/Espírito Santo; BR-376/Paraná e BR-153/Goiás (Anápolis).
De acordo com nota divulgada hoje pelo Ministério da Infraestrutura, 10% de redução das manifestações já foram registradas.
O movimento ocorre após manifestações pró-governo em diferentes cidades, na terça-feira, dia 7. Manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da corte, além de intervenção militar.
Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou “total repúdio” às paralisações. “Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, diz a entidade. O texto leva a assinatura do presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.
A entidade, que congrega cerca de quatro mil empresas de transporte, disse ainda estar preocupada com os efeitos que bloqueio nas rodovias poderão causar, especialmente em relação ao abastecimento dos setores de produção e comércio.
O A VOZ DA CIDADE acompanha a movimentação.