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Resendense é destaque em Campeonato Mundial de Debates

Por Cyntia Freitas
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RIO DE JANEIRO
Ainda pouco conhecido, o debate universitário é um esporte intelectual que está ganhando cada vez mais espaço dentro das instituições de ensino superior do país. Competindo entre si, os membros precisam provar seus pontos através de uma linha argumentativa clara, lógica e relevante.
Na última semana, estudantes universitários de várias regiões do mundo participaram do World Universities Debating Championship (WUDC), o campeonato mundial de debates universitários. Neste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Debates (IBD), o Brasil teve a maior delegação de debatedores no campeonato. Estudantes de universidades de norte a sul do Brasil representaram suas instituições no maior campeonato de debates competitivos do mundo, que teve como país anfitrião a Coreia do Sul. Por conta da pandemia, todo o evento ocorreu de forma virtual.

O resendense, Gabriel Guia é formado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na qual foi um dos fundadores da Sociedade de Debates da UFRJ (SDUFRJ), a primeira da cidade do Rio. Atualmente, ele é estudante de economia na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Nome conhecido no movimento nacional de debates, Guia, já coleciona uma série de títulos em campeonatos de debates competitivos, além de ter diversas premiações individuais de melhor debatedor. Em 2019, ele e sua dupla, Isabela Refkalefsky, foram vice-campeões do Campeonato Brasileiro de Debates (CBD), organizado pelo Instituto Brasileiro de Debates, onde também conquistaram o título de melhor sociedade de debates do Brasil para a Sociedade de Debates da UFRJ .

DESTAQUE EM MOVIMENTO DE DEBATES INTERNACIONAL


O resendense passa a ser destaque no movimento de debates internacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Debates, essa é a primeira conquista brasileira no cenário mundial.

“É uma conquista muito grande para mim, porque há muito tempo me dedico aos debates e sempre busquei incentivar e promover essa cultura dentro e fora do mundo universitário. Ser o primeiro brasileiro a conseguir isso dentro de um torneio com mais de mil pessoas de diversos continentes, de diversas universidades reconhecidas, é algo magnífico!”, diz Gabriel, que mesmo estando na UFF, Gabriel decidiu participar da competição representando sua primeira universidade, com a qual ainda tem fortes laços.  “Fico muito feliz de ser a pessoa que, representando a SDUFRJ e a UFRJ, conseguiu trazer esse reconhecimento para o Brasil”, afirma.
Ele também apontou que a conquista tem uma grande importância para todo o cenário nacional de debates universitários. “Essa conquista representa também um esforço coletivo do movimento de debates brasileiro, que quis melhorar, expandir os horizontes e tentar cada vez mais levar a cultura de debates ao meio universitário, ao meio secundarista e também à sociedade de modo geral, porque isso forma pessoas mais engajadas.  No Brasil, ainda é um movimento jovem se comparado aos demais países, onde alguns já têm mais de 100 anos de história. Temos, por exemplo, figuras como Barack Obama e Jacinda Ardern, que fizeram parte de sociedades de debates. Ver que temos esse tipo de movimento no Brasil crescendo cada vez mais é algo gratificante”, destacou.

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