ANGRA DOS REIS
O cantor Belo, cujo nome de registro é Marcelo Pires Vieira, foi detido nesta quarta-feira, dia 17, em Angra dos Reis. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele está sendo investigado após a realização de um show no Complexo da Maré, que não atendeu as normas frentes a pandemia. Até o fechamento desta edição, a equipe responsável pela ação não havia confirmado se o músico seria mantido preso.
A ação, batizada de ‘É o que eu Mereço’, referente a uma música do cantor, foi realizada pela equipe da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) após um evento realizado pelo cantor na Zona Norte do Rio de Janeiro dentro do Ciep 326 Professor César Perneta, sábado, dia 13. De acordo com os agentes, além de infringir as regras para evitar aglomeração na pandemia, a produção do evento não tinha autorização do mesmo, inclusive dentro da instituição.
Belo foi detido em Angra e veículos, documentos e aparelhos utilizados no show foram apreendidos. Outros três mandados de prisão foram cumpridos. Até o fechamento desta edição, a equipe do cantor não havia se manifestado. Belo já foi preso anteriormente em 2002 por associação ao tráfico de drogas.
A mulher de Belo, Gracyanne Barbosa, usou as redes sociais e declarou que Belo tem profundo amor e respeito pelos seus fãs. “Por isso ele arrasta multidões. E ainda os embala com músicas que passam mensagens de amor. Ele se preocupa com aglomerações e sempre reivindica quando se burla alguma regra deixando ele ou seus fãs em risco. Ele já pegou Covid, e em casa tem a minha sogra e outros familiares nossos em zona de risco. Logo nosso cuidado é redobrado também para a nossa casa. Ele não pode trazer para casa uma reinfecção ou uma variante”, expôs.
NOTA DO CANTOR BELO
Em nota a assessoria do cantor informou que ele apenas cumpriu um contrato. “Para esclarecimento dos últimos acontecimentos divulgados na imprensa, deixamos claro que o artista foi contratado para show referido, com toda documentação de acordo com a lei; tendo contrato, nota fiscal e garantia de todos os protocolos de segurança pela empresa que o contratou. Estamos documentados e com todos os respaldos pertinentes a esse evento.
Infelizmente, o Brasil é um país onde a justiça funciona somente para alguns. Sequer deram o direto da nossa parte apresentar algum documento que justificasse o trabalho, pediram a prisão preventiva direto.
Agradecemos a todos, o carinho que estamos recebendo nesse momento difícil”.
