VOLTA REDONDA
Segundo levantamento recente, o Zoológico Municipal de Volta Redonda realizou durante o mês de janeiro o resgate de 51 animais. Desse total, 39 foram encontrados por instituições como o Corpo de Bombeiros e guardas ambientais e 12 foram por doação voluntária ou seja, encontrados feridos ou vulneráveis pela própria população que procurou o espaço em busca de ajuda. Ainda conforme o levantamento, do total de resgatados, 12 já foram devolvidos para a natureza, 31 permanecem no local em tratamento de reabilitação e oito não resistiram.
Segundo explicou o biólogo do Zoológico, Almir Folly, dos animais resgatados a maioria foi de aves, como ararinhas e passarinhos, de mamíferos como saguis e gambás, além de répteis jabutis e serpentes. Disse que o principal intuito é devolver sempre os animais para a natureza. “Aqueles que já foram soltos são animais de retorno imediato. Eles estão bem, precisam de uma atenção mínima e já podem voltar. Foram algumas aves como o perequitão-maracanã, passarinhos e filhotes de gambá”, informou o biólogo.
Ainda de acordo com Folly, o objetivo ainda é que as áreas escolhidas para a soltura são definidas junto aos órgãos ambientais. Lembrou que são áreas onde já existia a ocorrência da espécie, que possuam capacidade de absorver mais indivíduos e que não haja o risco do conflito entre animais e pessoas. “Os animais que não têm condições de voltar à natureza ficam hospedados no Zôo. As causas da impossibilidade da reinserção são variadas, podendo ser sequelas físicas ou psicológicas, principalmente por maus-tratos ou pela dependência de seres humanos. Em caso de necessidade de captura de animal, a guarda ambiental pode ser acionada pelo telefone 156”, concluiu o biólogo.