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Firjan avalia que manutenção da taxa Selic vai na direção correta

Por Idel Pinheiro
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SUL FLUMINENSE

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros (taxa Selic) inalterada em 2% ao ano durante reunião realizada na quarta-feira, dia 20, a quarta seguida sem mudanças na Selic. O Copom justificou a manutenção da Selic com base no cenário externo, o aumento do número de casos e o aparecimento de novas cepas do vírus têm revertido os ganhos na mobilidade e deverão afetar a atividade econômica no curto prazo. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e, basicamente, influencia todas as demais taxas de juros do país: empréstimos, financiamentos e retorno de aplicações financeiras.

No entanto, novos estímulos fiscais em alguns países desenvolvidos, unidos à implementação dos programas de imunização contra a Covid-19, devem promover uma recuperação sólida da atividade no médio prazo. “Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 2% ao ano. O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021 e, principalmente, o de 2022”, justifica.


A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entende que a manutenção da Selic em 2% ao ano vai na direção correta. “A federação destaca que o ano de 2021 inicia com expectativas pela vacinação em massa da população, mas com grandes incertezas, que indicam um longo processo de retomada da atividade econômica. No entanto, fatores de riscos, como o aumento persistente do nível de preços e a insustentabilidade das contas públicas, ameaçam a manutenção da taxa de juros no seu mínimo histórico”, afirma a entidade que representa as indústrias fluminenses.

A Firjan também defende as reformas estruturais. “Nesse cenário, é preciso encarar a agenda de reformas estruturais como essencial. Apenas dessa forma será possível manter a confiança do investidor e garantir a recuperação do emprego e renda da população”, comenta.

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