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Planilha apreendida em computador de Albertassi revela como cargos políticos eram distribuídos

Por Andre
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VOLTA REDONDA/ESTADO

Uma planilha apreendida na casa do deputado licenciado e preso Edson Albertassi, do PMDB, veio à tona. Ao que tudo indica, ela revela como cargos políticos eram distribuídos para atender, segundo a investigação, a um esquema de corrupção do governo do Rio de Janeiro. Albertassi foi preso depois da Operação Cadeia Velha, no mês de novembro, que investiga o recebimento de propinas por parte de parlamentares de empresários do setor do transporte. Assim como ele, Jorge Picciani e Paulo Melo, do mesmo partido, também estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio. Todos, desde o dia 21 do mês passado.

Segundo reportagem do Jornal Nacional na noite de quarta-feira, para investigadores o documento demonstra como deputados mantinham o controle sobre nomeações de cargos do governo. De acordo com investigadores, a planilha, que estava em um computador de Albertassi, servia para monitorar votos de aliados, interferir em leis ou investigações.

A planilha de 2015 tem 16 páginas, com nomes de políticos discriminados por cidades, local da indicação, cargo e até o nome da pessoa indicada. Nesse documento são 880 vagas de seis órgãos públicos estaduais, distribuídas por todas as cidades. Aparecem 64 deputados, a maioria do PMDB, vereadores e até secretários de estado. Para os investigadores, a planilha será como prova que os parlamentares operavam barganha com cargos.

Cruzando as informações, os investigadores descobriram que dos quase 39 deputados que votaram a favor da soltura dos três no mês de novembro, 29 estão no documento. Dois oito que não participaram da sessão, seis deles indicaram apadrinhados, segundo planilha.

Segundo a assessoria de Edson Albertassi, em resposta ao A VOZ DA CIDADE, não há nada de ilegal no processo de indicações políticas. “Como líder do governo, o deputado Edson Albertassi apenas acompanhava a relação das pessoas indicadas para vagas na estrutura administrativa do governo. É uma prática comum em todas as Assembleias Legislativas e no próprio Congresso Nacional. Não há nada de ilegal neste processo”, diz a nota enviada. Na planilha do deputado seu nome aparece 81 vezes.

DEPUTADOS DA REGIÃO


A planilha achada no computador de Albertassi menciona 64 deputados. Alguns deles são do Sul Fluminense. Gustavo Tutuca, do PMDB, é um deles. Seu nome aparece 18 vezes na lista. Em resposta, o deputado disse que não há nenhuma ilegalidade nas indicações realizadas. “São cargos de livre nomeação e exoneração, e todas as indicações respeitaram os requisitos solicitados e qualificação para ocupação dos cargos, estando sujeitos às leis e avaliações dos serviços prestados”, disse o deputado. Ana Paula Rechuan, que voltou a ser suplente, também do PMBM, aparece 12 vezes. Também em nota, a médica cardiologista e suplente, esclarece que “todas as indicações políticas feitas para cargos públicos, junto ao Governo do Estado, foram pautadas pela capacidade técnica para as funções a serem exercidas. “Sempre pautei meu mandato dentro da legalidade e da ética, apresentando projetos e votando de forma livre e independente”, disse.

O nome de Nelson Gonçalves, PSD, suplente, aparece cinco vezes na lista, porém, em nenhum dos casos há uma pessoa indicada. Em nota, disse que: “conforme pode ser observado na lista apresentada, não há nenhum nome indicado por mim, para os cargos citados no mesmo documento”.

Em nota, o deputado André Correa (DEM), de Valença, disse: “Não há nada de ilegal sugerir pessoas corretas para contribuir no serviço público ! Isso é assim aqui e em qualquer lugar do mundo”. O nome de André aparece 20 vezes na planilha.

As assessorias dos deputados José Luiz Anchite (PP) – cujo nome aparece seis vezes; e André Ceciliano (PT) – nome aparece 14 vezes e com vida política iniciada em Paracambi; não foram encontradas ou não enviaram as respostas dos citados até o fechamento desta edição.

Os nomes que mais aparecem na lista são de Picciani, Paulo Melo e do próprio Albertassi.

*Confira a planilha apreendida no computador de Albertassi com os nomes dos deputados
(Fonte: g1.com.br)

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4 Comentários

João Francisco Destro 23 de dezembro de 2017, 06:58 - 06:58

“Sempre pautei meu mandato dentro da legalidade e da ética”
Muito bonito isso, hein???

Sinésio Alex Casado Arantes 23 de dezembro de 2017, 14:10 - 14:10

Sem comentários, estes políticos são uma piadas, são anjos que caíram na terra ”opa na terra não na câmara, só rindo

Getulio Nunes 24 de dezembro de 2017, 08:30 - 08:30

Tudo isso parece uma maracutaia generalizada, tem que investigar pra botar os corruptos na cadeia.

HUDSON MIRANDA 26 de dezembro de 2017, 09:45 - 09:45

Não vejo nada de errado em empregar pessoas… Vocês Brasileiros estão destruindo a sociedade… Lula ajudou milhares de pessoas pobres e vocês o descriminam.. deputados empregam pessoas, e vocês descriminam… vocês reclamam de tudo, sociedade hipócrita de merda

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