DEBATE TEMÁTICO BARRA MANSA – Como pretende trabalhar o desenvolvimento econômico, ainda mais na pós-pandemia da Covid-19?

Por Carol Macedo
a voz da cidade

ALCIO PEREIRA

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Barra Mansa já vem atravessando um problema sério na sua economia e na sua arrecadação tributária há muito tempo resultado de uma má administração e escândalos que afastam o empresariado de nosso município. No nosso governo o principal foco para trazer as empresas de volta é demonstrar a moralidade e a competência. Vamos cessar a imagem negativa de nosso município, vamos trabalhar com economia criativa fazendo com que na base volte a ter emprego, volte a gerar renda. Vamos fomentar o microempreendedor e convidar as empresas a se instalarem em nosso município com isenções tributárias. Vamos fazer com que nosso município volte a crescer saindo dessa condição crítica e vexatória. Precisamos fazer com que o empresariado ao chegar ao nosso município encontre mão de obra qualificada de maneira que possa instalar a sua empresa com uma infraestrutura um suporte técnico água e esgoto mobilidade urbana. E, acima de tudo, trabalhar em conjunto com o nosso município. Isso se chama competência e seriedade.

BRUNO MARINI

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Desenvolvimento econômico, geração de empregos e renda, segurança pública, educação, entre outros setores, precisam em uma administração pública responsável, caminhar juntos. No meu governo, quero usar a minha experiência administrativa, aliada a transparência e o cuidado com o dinheiro público, para atrair novos negócios para a nossa cidade. De que forma? Uma delas será investir na implantação do polo tecnológico, aliada a implantação de cursos técnicos que sejam a cara da juventude, como designer gráfico, vendas delivery, startups, enfim, cursos que atendam de fato as expectativas dos jovens e do mercado de trabalho.

CAPITÃO DANIEL ABREU 

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Não existe mágica, existe recuperar a credibilidade da cidade para o investidor vir. Bem como resolver problemas de infraestrutura que temos, Barra Mansa é uma cidade sem água, sem saneamento, sem pavimentação e com sérios problemas de mobilidade urbana. Isto vem piorando ao longo dos anos. Muitos estão aparecendo com fórmulas mágicas, porém com propostas completamente surreais, hoje precisamos sim de planejamento técnico visando recuperar essa infraestrutura da cidade, gerar credibilidade e entender que temos potencialidades. Em Barra Mansa, não existe um cronograma de eventos para cidade, que estimule a movimentação e atração de pessoas, para aquecer o comércio e serviços. O período de natal está chegando e não resolvemos problemas de vagas e transporte da cidade. Como falei, precisamos de planejamento sério, técnico e trazer infraestrutura pra cidade.

JACKSON EMERICK 

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Fazer Barra Mansa retomar o caminho do desenvolvimento econômico será minha prioridade total. Precisamos gerar empregos e renda na cidade, especialmente para os jovens. A tarefa será árdua por causa da crise econômica que pode se agravar pós-pandemia, mas com diálogo, planejamento e trabalho vamos superar os desafios. Uma das minhas primeiras medidas será abrir inscrições para 200 novas barracas na feira livre. Vamos reestruturar as feiras da cidade, abrindo oportunidade para agricultores familiares e artesãos venderem seus produtos direto para a população, para gerar renda já nos primeiros meses de governo.

Vamos intensificar ações para estimular os microempreendedores a formalizarem suas atividades e oferecer capacitação para que eles desenvolvam seus negócios. E também vamos iniciar, desde o primeiro dia de governo, o planejamento das ações para criar em Barra Mansa o Parque Tecnológico e Eletrônico destinado a atrair empresas de tecnologia para o município. Minha meta é redefinir o perfil econômico da cidade, criando um Parque Industrial voltado para a inovação tecnológica e integrado às instituições de ensino da região.

Vamos também buscar formas de estimular o comércio local, que é o setor que mais gera empregos em Barra Mansa. Vamos implantar o estacionamento rotativo nas ruas do Centro. E vamos criar o Centro de Tradição Mineira, nos galpões abandonados em frente da prefeitura, com restaurantes e quiosques de comida típica, venda de artesanato e espaços para apresentações culturais. Mas queremos fazer tudo isso com planejamento e participação dos setores interessados, através do Conselho de Desenvolvimento Econômico. E também vamos investir em medidas e obras para que Barra Mansa seja atrativa para negócios, como melhorar a iluminação pública, instalar novas câmeras de monitoramento nas ruas e reaparelhar e oferecer treinamento constante à Guarda Municipal. Com estas e várias outras medidas de meu plano de governo pretendemos gerar 10 mil novos empregos em Barra Mansa nos próximos quatro anos.

PAULO CÉSAR ALVES, O PC 

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Nossa cidade de Barra Mansa se encontra estagnada, no tocante ao desenvolvimento econômico. Nos últimos anos o que mais se ouviu dos Prefeitos que se sucederam e de candidatos do atual pleito eleitoral é: “Temos que atrair novas indústrias/empresas para Barra Mansa”. Mas não é bem assim que acontece. A economia é algo mutável, que sofre diversas influências do mercado, seja nacional ou internacional. O empresário está sempre em busca do maior lucro e, para tanto, sempre irá colocar em primeiro lugar onde ele poderá produzir mais e com menor custo.

Esta receita pronta, de que basta fornecer área, incentivos fiscais entre outras benesses para que as indústrias se instalem em nossa Barra Mansa, é uma verdadeira falácia. As indústrias não voltarão da forma que muitos pregam, ao menos não nesta quantidade e rapidez, tampouco através de ações simples. Precisamos de um novo rumo, um novo caminho a seguir.

Nosso município de Barra Mansa possui 547 km2, contra 182 Km2 da cidade vizinha de Volta Redonda, e o que mais se cultiva por aqui é capim. O foco do nosso Plano de Governo será desenvolver outras vocações econômicas, aliado ao objetivo de tornar Barra Mansa uma cidade mais alegre, mais viva, com mais esperança e qualidade de vida. Por isso continuaremos sim, buscando atrair empresas de grande porte para o nosso município, mas nosso foco não estará só nesta meta.

Iremos desenvolver a agricultura e assumirmos, de vez, a nossa vocação no agronegócio, aproveitando a nossa grande extensão territorial rural. Vamos desenvolver o turismo, nos distritos de Amparo, Rialto e Floriano, além do centro da cidade. Vamos acabar com os entraves do setor que mais emprega neste País, que é a Construção Civil e faremos isso com participação efetiva do setor, nas decisões. Vamos desenvolver os Parques tecnológico e Industrial, colocando Barra Mansa novamente na rota do desenvolvimento. Vamos realizar obras estruturantes no município, que serão edificadas não só com o foco em quatro anos de governo. Vamos viver o presente em sua plenitude, com um olhar para o futuro.

PETTERSON MAGNO

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Nós do PSOL acreditamos que a economia deve ser serva das pessoas, ela deve ser pensada para o bem-estar de todos, assim o primeiro ponto essencial para nós, é pensarmos na região Sul Fluminense de maneira integrada, fazendo um estudo sério de como Barra Mansa pode contribuir para a economia local.  Atualmente nossa cidade não possui estratégias e planejamentos econômicos satisfatórios para nosso desenvolvimento, gira em torno de dois jargões: o mito da “cidade dormitório” e “a necessidade de se trazer mais empresas”. Políticas feitas a partir dessas concepções simplórias aumentam a competição entre cidades da região por empresas que supostamente gerariam empregos e lucros, mas o que realmente recebemos são empresas monopolizando os lucros e dividindo os prejuízos, sejam sociais ou ambientais para a região. Por isso criaremos uma Secretaria que seja responsável por pensar o Planejamento e a Gestão econômica do município, para aperfeiçoar os investimentos públicos. Sabemos que será desafiador o cenário dos próximos anos e essa Secretaria se torna de fundamental importância para identificar recursos que possam ser mais bem alocados e ações que sejam tomadas para atingir uma melhor qualidade no investimento dos ativos públicos.

Algumas de nossas propostas são:

– Reestruturar a política de isenção fiscal para promover a indústria de inovação, beneficiar os pequenos e médios comerciantes e produtores;

– Desenvolver um programa de apoio temporário ao trabalhador desempregado, até que consiga um emprego;

– Além disso, vamos incentivar a economia criativa, fortalecer a nossa produção agrícola, fomentaremos de maneira séria o turismo e buscaremos atrair empreendimentos verdes para o município.

– Por fim e não menos importante, iremos garantir a Transparência Pública, em que a população possa ter acesso aos dados e gastos feitos pela prefeitura, criando instrumentos que induzam o controle social e a prestação de contas do município.

PROFESSORA CLARICE

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A crise da economia está instalada no Brasil desde o golpe de 2016. Agora, o governo de Jair Bolsonaro deixa tristes marcas no desenvolvimento da economia e quem mais sofre é a classe trabalhadora que não consegue comprar sua cesta básica para alimentar sua família. A pandemia veio agravar esse cenário.

O desemprego está em nível recorde, à diminuição da capacidade produtiva da economia devido ao fechamento de empresas também, e a consequência é a piora das contas públicas. Quero parafrasear Lula que disse que enquanto a riqueza produzida por muitos trabalhadores for parar nas mãos de algumas poucas contas bancárias dos privilegiados, o Brasil não cresce. Aqui em BM vimos que as famílias tradicionais, que são maioria herdeiras de sobrenome, sempre são privilegiadas. São seus imóveis que são alugados a preço muito alto, são suas famílias e amigos que ocupam os cargos comissionados. Os pobres continuam pobres. Por isso, baseados na democracia, nós iremos dialogar e planejar para BM crescer. Implantaremos a moeda social, que irá ajudar os que mais precisam, através de uma quantia depositada em conta das famílias mais pobres, todo mês. Os comerciantes terão segurança em receber essa moeda que só pode circular e ser gasta dentro da Cidade. O comércio varejista venderá mais e, consequentemente, empregará mais. Isso trará renda para os cofres públicos, que será reinvestida na cidade. Iremos estimular a agricultura familiar, comprando a produção para a merenda escolar das escolas de BM e facilitando o escoamento da produção, com a recuperação das estradas vicinais. A visão para desenvolver a economia deve ser integrada, articulando estrutura social igualitária, inovação e ambiente sustentável.

RODRIGO DRABLE

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Barra Mansa é uma cidade que tem uma vantagem pós-pandemia. Nós temos um comércio de rua forte, que é o nosso maior empregador. São entre 22 e 30 mil empregos, que variam de acordo com o momento econômico. Atualmente, com as pessoas evitando aglomerações em shoppings, elas estão procurando o comércio de rua. Mesmo com a crise, conseguimos trazer para o município diversos investimentos, como a Pernambucanas, Smart Fit, Objetiva, Belíssima e Leader Magazine. Temos lojas de departamento imensas vindo para Barra Mansa, que irão gerar empregos. Ao mesmo tempo, temos empresas como a Litografia Valença, que antes tinha 240 empregados e, em breve, irá chegar a 500. Isso acontece porque conseguimos trabalhar com eles a manutenção dos incentivos que muitos municípios perderam. O que precisamos fazer na pós-pandemia é ter uma visão de cidade, de forma complexa. É ver o todo, é a qualidade de vida. Isso é o que atrai pessoas, é o consumo e geração de renda. Nós estamos planejando o Natal deste ano junto a CDL e a Aciap. Queremos fazer o maior, melhor e mais bonito Natal da história da cidade. É claro que existe o apoio às indústrias, aos setores de produção, mas a gente tem que entender que a nossa maior característica é o comércio. A gente precisa da indústria e dos serviços para poder alimentar o comércio, mas precisamos primeiro alimentar onde temos mais força. Não adianta, em um momento de crise nacional, discutir vinda de indústria quando não há indústria indo a lugar algum. Não teve a implantação de nenhuma grande indústria na região, pois ainda estamos em período de crise econômica, mesmo antes da pandemia. É obvio que o planejamento e projeção têm que ser para todos os setores e estamos fazendo isso. Conseguimos atrair novos comércios e lojas atacadistas. É nesse caminho, por mais restrito e limitado, que vamos alcançar o equilíbrio que queremos. Com a Lei Estadual de incentivo tributário ao setor metal mecânico, Barra Mansa foi a primeira cidade do estado a receber uma nova empresa, a Açovisa, que é de Guarulhos. Estamos no caminho certo.

 

THIAGO VALÉRIO 

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Com seus 188 anos Barra Mansa passou por diversas transformações, de início apenas local de pousada e abastecimento para viajantes, mas graças a sua excelente localização passou a crescer através de seus colonos e a primeira transformação veio com o cultivo do café. Depois veio a pecuária seguida das indústrias alimentícias. Com a indústria siderúrgica ganhou outros rumos apesar da emancipação do distrito de Volta Redonda. Com uma população aproximada de 185 mil habitantes, crescimento em torno de 4% na última década e apenas 20% da população está de fato ocupada formalmente. Mais de 80% da população encontra-se em idade ativa. Diante deste cenário, a consolidação de uma política pública de desenvolvimento econômico para Barra Mansa, inicialmente dar-se-á pela reestruturação da estrutura administrativa, substituindo as atuais secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Rural, pela AGÊNCIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Outro fator de destaque é o entendimento de que O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO DEVERÁ SE DAR A PARTIR DOS PRINCÍPIOS DE ECONOMIA CRIATIVA E INOVAÇÃO. Vamos elaborar até o final de 2021 de forma participativa, um planejamento estratégico para o desenvolvimento da cidade, para o período de 2022-2031. Quanto aos microempreendedores, é necessário buscar parcerias no setor público e no setor privado para capacitar, organizar e fomentar os microempreendimentos individuais, e de forma pioneira e inédita no município, vamos garantir aos microempreendedores do município, o acesso a crédito financeiro para o desenvolvimento do seu negócio, através da implantação do BM CRED. Por fim, para garantirmos o nosso desenvolvimento, torna-se imperativo a agilização dos processos de licenciamento de atividades econômicas e a liberação de alvarás, e a construção de um novo acesso à área da antiga EDIMETAL, tornando possível a instalação de um condomínio industrial, garantindo as Empresas incentivos fiscais.

TUCA 

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A Pandemia de Covid-19 não atingiu a todos os seguimentos da economia de forma igual. Muitas empresas estão nesse momento se reciclando para o pós pandemia. O poder público também tem que se preparar para esse cenário. Precisamos elaborar um “Plano Diretor para o Desenvolvimento Econômico”, contemplando obras estruturantes necessárias para o nosso crescimento. Temos que reverter a decadência crescente dos últimos 20 anos, que como consequência, perdemos “postos de trabalho e renda”. Temos excelentes áreas para receber empresas, principalmente as dos setores de beneficiamento do Aço produzido pela CSN. Precisamos também facilitar as empresas modernas de Logística, que é uma vocação de Barra Mansa. Somos a cidade com a maior extensão de área útil na Rodovia Presidente Dutra, no entanto, não exploramos esse potencial, sem esquecer da nova Lei de incentivos fiscais do estado, que possibilitou por isonomia fiscal, a aplicação em qualquer cidade do estado. Finalizando, Barra Mansa precisa de uma gestão técnica, com experiência comprovada para por em prática as oportunidades de crescimento para a nossa cidade.

 

 

 

 

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