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Sucesso na apresentação de grupo de dança atrai o interesse de crianças e jovens

Por Carlos Henrique
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ITATIAIA

O sucesso das apresentações dos espetáculos infantil e juvenil “A Bela e a Fera” e “Avatar: a Lenda de Aang”, da companhia Ritmos Grupo de Dança, no Teatro da Aman, no último sábado, dia 25, gerou um maior interesse de crianças e jovens interessados em frequentar o projeto de dança mantido pela Assessoria Especial de Cultura de Itatiaia. Os dois espetáculos, que reuniu aproximadamente 500 bailarinos, foi aplaudida por mais de 5 mil expectadores.

Segundo o coordenador do projeto de dança, Jefferson Santos, o número de alunos deve aumentar em 2018, pois após o fim do espetáculo foi procurado por pessoas procurando por vagas e por informações de como se inscrever no projeto. “A expectativa de público foi surpreendente nas duas apresentações e o teatro ficou lotado. Tivemos dois espetáculos distintos, no clássico infantil demos uma pegada moderna com inserção, por exemplo, de danças urbanas e no Avatar trabalhamos para o lado profissional com diversos ritmos, inclusive o Contemporâneo que pela primeira vez teve uma turma na cidade”, disse o coordenador, lembrando que este ano foi retomado também a participação da Apae. “E e isso surpreendeu os presentes que aceitaram super bem nossos alunos com necessidades especiais. Agora vamos fazer uma avaliação para levantar os pontos positivos e negativos e assim apresentar algo ainda melhor em 2018”, explicou Jefferson.

Em 2017, a Ritmos Grupo de Dança participou de festivais no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em setembro, o grupo esteve em Puerto Iguazu, na Argentina disputando o 23° Festival de Danzas del Mercosur, uma competição que reuniu países do Mercosul onde o conquistaram as primeiras colocações. A participação na Argentina valeu ainda uma indicação para o Festival Del Sole da Cidade de Riccione, na Itália, no próximo ano.

A apresentação do último final de semana marcou o fim das atividades do grupo em 2017. Além da direção de Jefferson Santos, o roteiro do espetáculo juvenil foi pelo grupo adulto da companhia e o tema infantil foi adaptado por Glenda Maia Santos e Ana Carla Felizardo.

Para a apresentação da “Bela e a Fera”, todos os personagens do clássico infantil foram desenvolvidos manualmente pelo artista José Jesus, da Casa da Cultura, e os elementos cenográficos de “Avatar” foram confeccionados pelos bailarinos estagiários do projeto. A confecção do figurino foi dividida em polos com quatro costureiras da Casa.


Para Cristiana da Rocha, moradora do bairro Campo Alegre e mãe da Stella, de 9 anos, que interpretou a feiticeira da “Bela e a Fera”, o espetáculo foi de alto nível e não perdeu em nada para outras cidades. “Foi tudo maravilhoso e emocionante. Eu me surpreendi porque muitas crianças entraram e saíram ao longo do processo de criação e no dia a apresentação foi sensacional. A Stella fez a seleção que teve no meio do ano para o musical e ficou com a personagem da feiticeira, mas como ela já dança há 3 anos então estava mais calma nesse ano. Ela dançou ballet e jazz e todos os professores estão de parabéns pelo trabalho desenvolvido que foi de alto nível e não perdeu em nada para outras cidades”, comentou a mãe.

Atualmente, a Casa da Cultura possui 32 turmas de dança e atende gratuitamente cerca de 450 alunos, a partir dos 3 anos de idade. A execução do projeto acontece com duas aulas semanais, de uma hora, com divisão de turma por faixa etária.

As inscrições para o projeto de dança da Casa da Cultura devem ser reabertas somente em janeiro de 2018. No ato da inscrição, é preciso apresentar Carteira de Identidade, comprovante de residência, duas fotos ¾ e atestado médico.

Alunos da Apae emocionam

O espetáculo infantil “A Bela e a Fera” que foi apresentado no Teatro da Aman pela Ritmos Grupo de Dança, também contou com a participação dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Desde maio, a entidade mantém uma parceria com a Assessoria Especial de Cultura, e oferece gratuitamente aulas de dança para pessoas com necessidades especiais.

Dos nove alunos que apresentaram, duas bailarinas são cadeirantes, uma possui paralisia no braço e os outros possuem deficiência intelectual ou motora. No palco, todos eram igualmente especiais no talento, na técnica e na capacidade de encantar o público. “Neste ano retomamos a participação da Apae. E no espetáculo e isso surpreendeu os presentes que aceitaram muito bem nossos alunos com necessidades especiais. A aula é desenvolvida independente da idade e da deficiência e eles se sentem incluídos, envolvidos pela dança, então é uma conquista a cada movimento realizado”, finalizou o professor Jefferson Santos.

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