RESENDE
Um canal oficial de telefone para oferecer apoio emocional à população durante a pandemia do coronavírus e o período de isolamento social foi disponibilizado esta semana pela prefeitura. Com todas as mudanças, podem surgir dúvidas e angústias, gerando problemas graves na saúde mental das pessoas. A população receberá neste canal telefônico orientações, acolhimento e encaminhamento para os serviços, caso haja necessidade, de urgência e emergência em saúde mental nas unidades do município. Quatro números diferentes são oferecidos para a população: (24) 3360-3099, (24) 98152-4017, (24) 99861-2395 e (24) 99872-5917. O suporte está disponível das 8 às 16 horas, de segunda a sexta-feira.
De acordo com a superintendência de Saúde Mental do municipio, a teleconsulta é autorizada pelo Conselho Federal de Medicina em caráter excepcional e enquanto durar a pandemia. A equipe é composta por psicólogos e psiquiatras que estão capacitados e de prontidão para dar o acolhimento e orientações necessárias para auxiliar as pessoas a lidarem com as questões de saúde mental relacionadas aos efeitos do novo coronavírus.
Segundo a superintendente de Saúde Mental, Jéssica Pavone, o objetivo deste canal telefônico da gestão municipal é fazer o acolhimento emocional e dar suporte para as pessoas, principalmente as que estão com orientação de isolamento domiciliar, para os familiares que estão com pacientes internados nos hospitais e para os próprios pacientes. “O momento é de intenso sofrimento, de dificuldades no manejo da ansiedade, e aparecimento de alguns sintomas de humor deprimido. Esses casos podem ser aliviados através de uma escuta especializada e de um acolhimento humanizado, que é o que a gente está se propondo a fazer de forma totalmente gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e para acesso a qualquer usuário e morador de Resende”, disse Jéssica Pavone, lembrando que o foco deste canal é o acolhimento em saúde mental e que no município já há casos confirmados de pessoas que estão em situação de isolamento e com diagnóstico. “Estas pessoas têm a tendência a ter um sofrimento psíquico maior pelas dúvidas em relação a doença, pela angústia em relação ao futuro da doença e pelos medos que surgem diante de um diagnóstico. Então a gente reconhece que essas famílias também estão passando por sofrimento emocional e elas também são público-alvo da nossa campanha de teleatendimento”, destaca a superintendente.
N.º DE LINHAS: 37