VOLTA REDONDA
O Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer de Volta Redonda (GAPC), que atende cerca de seis mil pacientes cadastrados do município e de outras 25 cidades vizinhas, está passando por dificuldades e pode fechar suas portas.
Devido à pandemia do Coronavíru (Covid- 19), o GAPC tem enfrentado um período de queda nas doações. Por isso, a entidade faz um apelo à população, para não deixarem de contribuir com recurso financeiro. Além disso, todos os eventos beneficentes programados pela instituição tiveram que ser cancelados.
Os coordenadores do grupo alertam que se as doações continuarem diminuindo, a ONG não terá condições de manter seu funcionamento e assim terá que fechar suas portas. “A situação é preocupante, mas contamos com o apoio das pessoas”, disse a Relações Públicas do GAPC, Lídia Andrade. Segundo ela, trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que sobrevive unicamente da doação de particulares e empresas, auxiliando pacientes com câncer maiores de 18 anos por meio do fornecimento de medicamentos, suplementos alimentares, próteses mamárias, curativos, perucas, fraldas geriátricas, cestas básicas, atendimentos com assistente social, psicólogo, advogado, fisioterapeuta, nutricionista, além de disponibilizar terapias alternativas, oficinas de artesanato, entre outras atividades.
CINCO UNIDADES NO BRASIL
Atualmente, de acordo com Lídia, o GAPC conta com cinco unidades no Brasil, e nesses últimos 18 anos atenderam mais de dezenove mil portadores de câncer. A unidade de Volta Redonda atende também os pacientes de municípios vizinhos.
De acordo com o depoimento de pessoas assistidas pelo GAPC de Volta Redonda, a situação é bastante preocupante. “Meu nome é Rosane Marques, tenho 51 anos. Em 2016 fui diagnosticada com câncer mama avançado, nesse momento senti um desespero e fiquei sem chão, mas vi que a gente consegue ser forte nessa batalha que teremos que travar. Ao chegar para fazer tratamento em Volta Redonda, fui encaminhada para o GAPC, onde recebi todo apoio tantos dos profissionais, quanto da equipe maravilhosa da clinica social”, informou.
TRATAMENTO COM TODO SUPORTE
Rosane declarou ainda que, com isso seguiu o seu tratamento com todo suporte deles e não a deixando passar por nada que não pudessem lhe ajudar, sendo que até hoje ela precisa do GAPC. “Sei que posso contar com eles a qualquer momento, e dos profissionais que lá temos, como psicóloga nutricionista advogado para nos orientar exames, suplementos, próteses mamárias, entre outros. Enfim, agradeço muito por eles terem me apoiado no momento mais difícil que passei, mas com todo carinho recebido por todos, agora me encontro curada, mas agora me preparo para fazer a reconstrução da mama e com isso precisarei da nossa fisioterapeuta espetacular, que está sempre nos aliviando com aquelas mãos mágicas. Obrigada a todos do grupo GAPC e peço ajuda para que o trabalho do grupo não pare”, completou.
Os coordenadores do GAPC alertam que, além da Rosane outros
assistidos da entidade precisam da sua ajuda. “Não deixe de contribuir. Saiba como ajudar a entidade através dos contatos: celular (WhatsApp) : (24) 99872-7784 Telefone fixo: (24) 3343-2014 e-mail: [email protected] Acesse: www.gapc.org.br. Estamos aguardando o seu contato. Desde já agradecemos”, concluiu Lídia.