VOLTA REDONDA
Foi realizada hoje pela equipe de investigação da 93ª Delegacia de Polícia (DP) de Volta Redonda, com apoio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ), a reconstituição da morte do policial militar Leonardo Pinho da Silva, 29 anos. Ele foi assassinado no dia 22 de janeiro deste ano durante patrulhamento de rotina da equipe do 28° Batalhão de Polícia Militar (BPM) em combate a criminalidade no bairro Padre Josimo. Na ocasião, um outro homem, que teria participado do ataque, morreu, e um outro policial militar ficou ferido.
A equipe do A VOZ DA CIDADE participou da reconstituição, que teve início por volta das 15 horas, tendo informado pelo delegado titular da 93ª Delegacia de Polícia, Wellington Pereira Vieira, a confirmação da participação para a reprodução simulada dos fatos, do militar presente na ocasião e também do autor do assassinato. Toda a área foi cercada pelos policiais, tendo a presença, ainda, de peritos e de testemunhas que presenciaram os fatos.
“A reconstituição teve por objetivo entender a ordem cronológica do atentado e também de tentar elucidar alguns fatos contraditórios que estão sendo recolhidos nos depoimentos”, disse o delegado.
O CRIME
Na madrugada de quarta-feira, dia 22 de janeiro, o policial militar morreu após confronto com criminosos no bairro Padre Josimo, em Volta Redonda. Um homem foragido da Justiça também morreu na ocasião. O PM foi identificado como Leonardo Pinho, e seu corpo foi enterrado em Valença, no final da tarde do mesmo dia.
Segundo informações, os militares faziam patrulhamento pela Rua 15, quando, ao notarem uma dupla suspeita em uma motocicleta, fizeram sinal para que parassem. Os dois elementos, segundo informou os militares, atiraram contra a equipe, que revidou. O cabo foi atingido na cabeça e morreu dentro da viatura, a caminho do hospital. Um dos suspeitos morreu na hora e o outro fugiu.
O PM era morador de Valença e estava na corporação há oito anos.
PRISÃO
A prisão do elemento suspeito de participação no crime aconteceu no bairro Santa Rita de Cássia, em Barra Mansa, após cerco efetuado pelos agentes da 93ª DP, dois dias após o crime (dia 24 de janeiro).
De acordo com informações passadas pelo delegado, a prisão do suspeito só foi possível graças à denúncia feita ao Programa ‘Teia Invisível’, no número 197. Ainda de acordo com Wellington Vieira, contra o suspeito havia um mandado de prisão temporária de 30 dias expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Volta Redonda, que foi prolongado no percurso das investigações. Durante esse período, ele permanece detido em um presídio do Rio de Janeiro, onde aguarda a conclusão da investigação.