Prisão de Albertassi passará de regime fechado para semiaberto

Por Mônica Vieira

ESTADO/VOLTA REDONDA

Nessa semana, no dia 11, o juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais, definiu que o ex-deputado estadual Edson Albertassi, de Volta Redonda, preso há dois anos e três meses, poderá ir para o regime semiaberto, ou seja, trabalhar durante o dia e retornar ao presídio a noite. Segundo a defesa de Albertassi, a decisão sobre de onde terá que cumprir o restante da pena deve sair dentro de 15 dias. A defesa ainda tentará a prisão domiciliar, pois ele é de Volta Redonda e não tem estabelecimento prisional que ofereça o regime semiaberto.

A defesa do ex-deputado  informou que o juiz determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informe qual estabelecimento prisional poderá recebê-lo para o cumprimento da pena no regime semiaberto. A mudança do regime, segundo a defesa, é porque Albertassi já cumpriu um sexto da pena. “É preciso aguardar a resposta da SEAP primeiro, para que o juiz decida para onde ele irá. Enquanto isso, ele aguarda em Bangu”, completou.

Edson Albertassi é citado em duas operações – Cadeia Velha e Furna da Onça, por corrupção e organização criminosa. Em 2019, em março, ele, Paulo Melo e Jorge Picciani, ex-deputados presos também na Cadeia Velha, foram condenados pelo TRF2. A pena de Albertassi foi de 13 anos e quatro meses. A decisão cabe recurso. Não há condenação ainda no processo da Operação Furna da Onça.

A operação Cadeia Velha ocorreu em novembro de 2017, apurou pagamentos de propina pela Fetranspor e teve Picciani, Albertassi e Paulo Melo como alvos. A Furna da Onça expandiu as investigações da Cadeia Velha, aconteceu um ano depois e levou outros sete deputados para a prisão.

No dia 13 de dezembro do ano passado, por um erro do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o ex-deputado foi libertado de Bangu 8. O que aconteceu foi um erro ao emitir alvará de soltura, onde foram trocados os números de processos. No dia seguinte ele já tinha retornado para a prisão. Foi concedido um habeas corpus a  Albertassi, Paulo Melo e Jorge Picciani, esse último preso em casa por motivos de saúde, no âmbito da Operação Furna da Onça, um dos processos que são acusados. Mas não poderiam deixar a prisão porque ainda cumpriam prisão preventiva relativa a outra operação, a Cadeia Velha.

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