Volta Redonda retoma crescimento econômico, indica IBGE

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VOLTA REDONDA

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE Cidades), Volta Redonda não acompanhou o crescimento econômico registrado no Brasil antes da crise econômica de 2014 a 2016. No período entre 2010 e 2016, a cidade teve alta de 8,28% no valor de seu Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto isso, a região Sul Fluminense crescia 31,88% e o Estado do Rio 42,31%. Os números apontam, portanto, para uma perda de importância relativa por parte de Volta Redonda no cenário econômico.

A partir de 2017, a economia do município começa a se recuperar. Nesse ano, o mais recente registrado na série histórica do IBGE, o município tem um avanço no PIB da ordem de 8,32% – mais do que o acumulado nos seis anos anteriores. E mais: esse crescimento se dá em um momento em que a economia do Estado do Rio estava ainda em processo de recessão, perdendo 1,6% no PIB.

Essas informações apenas reforçam o que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram: durante o governo do prefeito Samuca Silva, Volta Redonda registrou um saldo positivo de 3.590 novos empregos gerados, o que corresponde a quase 100 novos postos de trabalho por mês, durante os últimos 36 meses. Com isso, o município segue em busca da meta, para os próximos cinco anos, de recuperar as 9.681 vagas com carteira assinada que foram fechadas entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016.

Os dados do Caged mostram que, entre 2017 e o final de 2019, Volta Redonda registrou 73.397 admissões formais, com carteira assinada.

A VIRADA

Ciente de que a cidade estava perdendo força na economia desde que assumiu o cargo, o prefeito Samuca Silva decidiu melhorar o ambiente de negócios em Volta Redonda. Além de estabelecer diálogo com as entidades representativas dos empresários locais, ajudando os empreendedores que já se encontram na cidade a fazerem mais negócios e, assim, abrirem mais empregos, Samuca se dedicou a desfazer os nós da burocracia que atrapalhavam a vinda de novos empreendimentos.

Entre os exemplos de medidas que incentivaram os negócios já estabelecidos, encontram-se a flexibilização do horário do comércio, uma das primeiras medidas do governo; a implantação do Alvará Fácil, através do sistema do Regin; o fim da taxa de alvará para Microempreendedores Individuais; e a implantação do Tarifa Comercial Zero, que aumentou a circulação de pessoas nos principais centros comerciais da cidade.

Para atrair novos empregadores, a medida mais importante foi a criação do Polo Metalmecânico, que tem potencial para gerar quase quatro mil postos de trabalho. Além disso, a prefeitura vem tornando cada vez mais ágeis e transparentes os procedimentos para a implantação de novas empresas na cidade.

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